Em reportagem do Bom Dia MT, exibida no último dia 23 de abril, fica claro que mesmo depois que Organizações Sociais de Saúde (OSS) deixam a gestão de unidades os reflexos negativos dos problemas causados por elas permanecem.
Na Farmácia de Alto Custo do Estado, o rastro da terceirização ainda repercute no dia a dia da população. A reportagem mostra que já virou rotina o pacientes buscarem medicamentos no posto e voltarem de mãos vazias para casa.
O Estado de Mato Grosso teve de intervir em três hospitais regionais (Alta Floresta, Sinope e Colíder) gerenciados por OSSs e também na farmácia de alto custo por conta de irregularidades e mau atendimento. No caso da farmácia, o contrato foi rompido depois que uma denúncia de que a unidade distribuía remédios vencidos se comprovou verdadeira.
Outros três hospitais regionais do Estado são administrados por entidades (Cárceres, Rondonópolis e Sorriso).
O secretário de Saúde do Estado, representantes do Ministério Público e das OSSs estiveram reunidos para debater os problemas. O Conselho Estadual de Saúde não tem dúvidas: os recursos que hoje as OSS recebem dos cofres públicos são muito grande e os resultados não são satisfatórios. “Se um filantrópico recebesse o que as OSSs recebem, estava às mil maravilhas. E mesmo recebendo a mais as OSSs não deram conta”, afirma a conselheira estadual de Saúde, Ana Maria Couto.
Confira o vídeo da reportagem e tire suas próprias conclusões