Bruno Covas (PSDB)
Beto Mansur (PRB)
Marcelo Squassoni (PRB)
Samuel Moreira (PSDB)
Guardem esses nomes. Eles são que há de mais representativo na política oportunista. Representantes da Baixada Santista na Câmara Federal, esses quatro ajudaram a manter as condições propícias para que tudo seja como sempre no Brasil. Partidos sendo financiados por empresas para se manterem no poder e continuarem concedendo favores no grande balcão de negócios que é o Congresso Nacional.
Bruno Covas (PSDB), Beto Mansur (PRB), Marcelo Squassoni (PRB), Samuel Moreira (PSDB) engrossaram o coro dos deputados que disseram SIM ao financiamento privado de campanhas eleitorais, aprovando o ponto mais polêmico da reforma política (PEC 182/07) na noite desta quarta-feira (12). Foram 317 votos a favor, 162 contra e uma abstenção.
Foi uma vitória de Eduardo Cunha (PMDB) e seus aliados, que já havia ocorrido de forma parcial em julho, quando a Câmara aprovou a proposta em primeiro turno. Com a ratificação dela, em segundo turno, a matéria agora seguirá ao Senado.
Este era o último item da reforma política que ainda estava pendente na Câmara.
Sendo aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Roussef, as empresas ficam autorizadas a doar somente a partidos, o que não altera concretamente nada no jogo sujo pelo poder. As doações de empresas perpetuam as oligarquias na política e o poder econômico determina os rumos do país.
Pelo texto, as chamadas pessoas jurídicas estão proibidas de doar apenas para candidatos. Já as pessoas físicas, poderão doar tanto para as legendas, quanto para os candidatos.