CÂMARA REFERENDOU A ENTREGA DO ORÇAMENTO DA LIMPEZA

O patrocínio de R$ 15 milhões da empresa de limpeza pública Terracom para a queima de fogos do Réveillon, em Santos, vem lembrar como os poderes Executivo e Legislativo de Santos agem, há décadas, em favor do mercado, diga-se, empresas privadas. Com um contrato atualmente na ordem de R$ 11 milhões por mês, os serviços prestados pela empresa já foram realizados pela companhia de economia mista Prodesan.

A terceirização dos serviços foi realizada na gestão do ex-prefeito Beto Mansur (PR), com aval da Câmara à época. A Terracom levou os funcionários da limpeza urbana, uma área onde está instalada até hoje, parte da frota de veículos e o mais importante, uma receita milionária. A classe política santista vem repetindo a prática de entregar às empresas privadas as atividades que dão lucro. Também foi desmontado à época, serviço no qual a Prodesan tinha reconhecida competência, o parque de impressão. Os políticos locais estão a serviço das empresas, não da população.