Idosa é baleada e Hospital terceirizado não opera por conta de equipamentos quebrados

Idosa é baleada e Hospital terceirizado não opera por conta de equipamentos quebrados

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Imagine o drama: Uma idosa, de 87 anos, é baleada na porta de casa. É levada às pressas ao hospital mais próximo, mas os familiares são impedidos de entrar para acompanhá-la. Por que? Bom, depois de muito questionarem, os parentes ficam sabendo que a mulher não pode ser operada naquele local e precisa ser transferida para outra unidade porque equipamentos necessários para a dar retaguarda à cirurgia estão quebrados. Um deles é a máquina para a realização de tomografia.

O médico de plantão ficou sem saber o quanto do pulmão da idosa foi atingido porque o equipamento não funciona. Com isso, a bala permaneceu alojada na paciente, que corre risco de morte.

A história foi tema de matéria veiculada nesta segunda-feira (22/2), no Bom Dia São Paulo.

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Agora responda: você acha que trata-se de um hospital gerenciado diretamente pelo SUS ou por uma empresa contratada pela Prefeitura para dar “mais excelência” ao sistema público?

Se você apostou na primeira resposta, está enganado. O caso aconteceu num hospital público, mas administrado por uma Organização Social (OS). OSs são na verdade empresas com a roupagem jurídica de entidades sem fins lucrativos. Nesse caso a OSs que responde pelo hospital sem recursos é a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que recebe R$ mais de R$ 50,1 milhões dos cofres municipais para fazer com que o atendimento funcione no local.

A unidade em questão é o Hospital Municipal Vereador José Storóppoli, conhecido como Vermelhinho.

OSs trazem excelência para o serviço público?

OSs trazem maior resolutividade no atendimento?

OSs trazem inovação à gestão dos recursos públicos?

Responda após assistir o vídeo da reportagem, veiculada hoje no Bom Dia São Paulo.

 

 

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