Matéria publicada nesta quarta-feira (13), no Jornal A Tribuna de Santos, aponta que a organização social (OS) que administra unidades de saúde de Bertioga não se entende com a Prefeitura.
O Instituto Corpore gerencia o Hospital Municipal, a UPA 24 horas e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A Prefeitura alega que a OS não está prestando contas do serviço corretamente, conforme determina o decreto 2.313, de 2015, que alterou os procedimentos no que tange à transparência do uso dos recursos transferidos ao terceiro setor. Um processo administrativo foi aberto e a entidade está sem receber R$ 2,4 milhões referente ao contrato de gestão.
Veja abaixo a matéria:
Esta não é a primeira vez que problemas com a terceirização da saúde são alvos de reportagens na imprensa.
Em setembro de 2014, médicos do Hospital Municipal ficaram sem receber os salários e chegaram a fazer paralisação.
Os médicos cruzaram os braços porque a OS que atuava até setembro de 2014 – a Fundação do ABC – não pagou os salários de julho e agosto. A matéria conta que a OS disse que era culpa da Prefeitura, que não repassou a verba. A prefeitura desmentiu a entidade, dizendo que 100% dos repasses estavam em dia.
O Instituto Corpore entrou no lugar da Fundação do ABC justamente como uma solução ao impasse. Passados alguns meses, os problemas recomeçara.