A Prefeitura de Bertioga decretou Estado de Emergência nas Finanças e na Saúde, conforme noticiou o jornal A Tribuna de Santos nesta terça-feira (22).
Como justificativa, o Município citou dados sobre redução de arrecadação e a necessidade de rever contratos para manter o funcionamento dos serviços. Uma informação importante no meio da matéria sintetiza o que o Ataque Aos Cofres Públicos e órgãos como o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em estudos técnicos consistentes vêm dizendo: SERVIÇOS REALIZADOS POR ORGANIZAÇÕES SOCIAIS SÃO MAIS CAROS E MENOS EFICIENTES DO QUE OS REALIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO DIRETA.
Veja o que diz este trecho da reportagem sobre a tentativa de otimizar as despesas com o Hospital de Bertioga, cuja gestão foi entregue à OS Instituto Corpore, que aliás foi alvo de intervenção por problemas no cumprimento dos serviços:
“A Prefeitura chegou a realizar um concurso de projetos para escolher uma nova OS, porém, chegou à conclusão de que os serviços exigidos demandariam mais recursos do que o Município poderia arcar neste momento. Pelo Termo de Referência previamente definido, o serviço custaria entre R$ 2,9 e R$ 3 milhões, mais do que os R$ 2,4 milhões atuais (por mês)”.
Por causa disso, a Prefeitura resolveu abrir o que? Um processo seletivo simplificado. Tivesse se planejado melhor antes, o governo poderia chamar um concurso público, com regras mais democráticas e mais transparentes.
Resumo da história: TERCEIRIZAR NÃO RESOLVE E SÓ AUMENTA AS DESPESAS PÚBLICAS. Mais dinheiro é gasto, os recursos são mal aplicados e não há fiscalização de seu uso.
Veja abaixo a matéria:
Um estudo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo comparou hospitais de mesmo porte administrados por OSs e diretamente pelo governo PROVOU que através das OSs se GASTA BEM MAIS e a QUALIDADE É BEM MENOR!
Veja aqui