Nesta terça-feira (23), funcionários do Hospital Materno Infantil de Goiás, com gestão a cargo da organização social Instituto Gestão e Humanização (IGH), denunciaram a falta de água no equipamento.

Esta não é a primeira vez que a unidade passa por problemas do tipo. Procurada pela imprensa local, a administração do Hospital negou o desabastecimento.

O hospital é referência em atendimento a crianças no Estado de Goiás, e fica localizado no Setor Oeste, em Goiânia. Os funcionários estavam com salários atrasados e a limpeza não estava ocorrendo há 11 dias.

Os pagamentos foram efetuados na noite de segunda-feira (23/7), com isso, a limpeza começou  a ser realizada na manhã do dia seguinte. Porém, chegou um determinado momento que a água simplesmente acabou, sem qualquer justificativa.

A situação teria sido normalizada apenas na parte da noite, quando os pacientes puderam tomar banho.

Nã é de hoje que o HMI é alvo de críticas. Usuários que dependem de atendimento pediátrico ou obstétrico no local são cotidianamente reféns da falta de médicos, de estrutura e, consequentemente, da superlotação. O IGH é uma das nove OSs que gerem unidades de saúde em Goiás.

No ano passado, o hospital foi afetado por uma superbactéria que provocou a morte de bebês recém-nascidos. Veja aqui.

Com um contrato que supera R$ 87 milhões anuais, o Instituto de Gestão e Humanização alegou na época que o principal motivo da contaminação da superbactéria foi a superlotação da unidade.