Para denunciar à população as más condições de trabalho e o não cumprimento das convenções coletivas de trabalho celebradas entre a Fundação do ABC e o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Santo André, os rabalhadores do Hospital da Mulher decidiram cruzar os braços nesta sexta (13).
A decisão foi tomada em assembleia, realizada na última terça-feira (10/03).
A indignação dos funcionários aumentou nos últimos meses. Sem reajuste nos salários e benefícios há quase cinco anos, as perdas dos trabalhadores já passam dos 20%. A FUABC gerencia unidades em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá.
No caso específico do Hospital da Mulher, a pressão é tamanha que muitos funcionários têm procurado o Sindicato para denunciar assédio moral, retaliação das chefias quando os funcionários aderem a algum movimento, além de uma sobrecarga de trabalho que pode trazer consequências muito graves.
De acordo com o Sindicato, serão feitas ações para pedir a compreensão da população e informar que a partir desta sexta (13) o hospital deverá atender de forma parcial – exceto na urgência/emergência e outros setores essenciais – até que as reivindicações da categoria sejam atendidas.