CONSELHOS MUNICIPAIS NÃO QUEREM TERCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM SANTOS

CONSELHOS MUNICIPAIS NÃO QUEREM TERCEIRIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM SANTOS

Sindserv 28 anos (1063)

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O movimento contra a terceirização da Educação Especial e da Política de Educação Inclusiva da rede municipal de Santos ganhou reforços.

O Conselho Municipal de Educação (CME) e o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CONDEFI), se posicionaram contra o Edital de chamamento público para organizações da sociedade civil (OSCs) comandarem o serviço, hoje executado por professores concursados, dentro do Projeto Professor Mediador.

As decisões foram tomadas reuniões dos dois conselhos, realizadas nos dias 11/12 e 28/12, respectivamente.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (SINDSERV) comemorou a adesão das entidades representativas da sociedade civil.

“Essas resoluções mostram mais uma vez que mães, pais, professores e funcionários de escola estão corretos em não aceitar a terceirização da Educação Especial”, diz o comunicado da entidade sindical.

Para o dia 07/01 (quinta-feira), a partir das 16h, na Praça Mauá (Centro), o Movimento Santos Merece Outra Educação programou mais um dia de luta pela Educação.

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Neste uma lista de reivindicações será entregue ao novo prefeito, Rogério Santos. Estão sendo convocados mães, pais, responsáveis e conselheiros do CME e do CONDEFI, para estarem juntos com os Professores Adjuntos (esperando abertura de concurso e efetivação da promoção, alguns há mais de 10 anos), membros de Equipes Técnicas (que também lutam pela Promoção, concurso vigente), concursados aprovados para ingressar na prefeitura (Professores Adjuntos I e II, Inspetores de Alunos e Secretários de Unidades Escolar, classificados no último concurso público também vigente) e com os Professores Mediadores (que lutam pela reabertura de inscrições para retomarem seu trabalho na Educação Especial).

O Sindicato reforça que a cidade inicia 2021 com centenas de cargos vagos na rede municipal de ensino de Santos, pois nos últimos 8 anos, apesar dos concursos realizados, o preenchimento das vagas sempre foi insuficiente.

“O governo simplesmente não admite os concursados e ainda tenta justificar a terceirização pela falta de profissionais.

Lembramos que não há nenhum impedimento Legal, nem com a Lei 173, que proíba a convocação dos concursados já que eles entrariam em cargos que estão vagos e não haveria nenhuma criação de novos cargos”.

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