Em assembléia realizada no último dia 17, os professores e demais trabalhadores da Educação decidiram fazer um dia de greve para pressionar o governo municipal a atender a pauta de reivindicações da categoria e voltar atrás na decisão de terceirizar o serviço de preparo e distribuição de merenda. A paralisação está marcada para a próxima quinta, dia 25. A concentração será na Praça Mauá, no Centro, a partir das 10h.
Eles denunciam a deterioração das condições de trabalho nas escolas municipais, o quadro incompleto de funcionários, professores e equipes, o sucateamento da infra-estrutura e a redução intencional do quadro de trabalhadores com o objetivo de terceirizar as cozinhas e a educação especial.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos, os profissionais já foram ao Paço, à Seduc e fizeram diversos atos, mas até agora as principais reivindicações não foram atendidas e os projetos de terceirização continuam na ordem do dia.
“Para piorar a situação, os trabalhadores da educação estão sendo obrigados a ministrar aulas presenciais em pleno pico das contaminações e mortes, sendo Santos a cidade com o maior índice de mortalidade por Covid-19 do estado de São Paulo”, afirma o SINDSERV Santos.
Os profissionais listam como prioridades da categoria os seguintes pontos:
– Luta contra o retorno das aulas presenciais sem a imunização vacinal;
– Vacinação para todos os servidores que atuam presencialmente;
– Imediato preenchimento de todos os cargos vagos da carreira do magistério a partir das listas vigentes dos concursos de promoção para Equipes Técnicas;
– Imediata convocação de todos os Professores Adjuntos I e II das listas vigentes;
– Imediata abertura de concurso de promoção de PADs I e II para PEBs I e PEBs II;
– Imediato preenchimento de todos os cargos vagos de secretários de unidade escolar, inspetores de alunos e oficiais administrativos a partir das listas vigentes do concurso;
– Revogação do edital que pretende terceirizar a educação especial, para que os postos de trabalho sejam completados com profissionais da carreira do magistério concursado;
– Luta contra a terceirização dos serviços nas cozinhas escolares, criação de cargos de cozinheiros e realização de concurso público.