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APÓS 5 ANOS DA CESSÃO DA ESCOLA ACÁCIO À CÂMARA, MAIS PROMESSAS E SANTISTAS CRITICAM

Após 5 anos da cessão do prédio da antiga escola municipal Acácio de Paula Leite Sampaio à Câmara de Santos, o que temos em 2025? Mais promessas, como pode ser constatado no jornal A Tribuna, em matéria publicada no último dia 2, sob o título “Novo presidente da Câmara de Santos pretende usar escola fechada”.

Nos comentários os santistas não pouparam críticas sobre as prioridades elencadas pela Mesa Diretora e pela Administração Municipal:

“Ano novo, mas a palhaçada é antiga. Santos não precisa de mais nada ? Gastar dinheiro do contribuinte para isso é útil para quem ? Bando de demagogos e sorvedoures do dinheiro do povo !!”, escreveu um internauta.

Outro munícipe também não deixou barato:

“Engraçado as prioridades destes que são pagos com o erário. Ainda bem que não tem quase nada a frente disso para se preocuparem.”

E em outra reportagem (do último dia 13 de novembro) – esta um pouco mais crítica em razão da demora em dar uma destinação ao prédio abandonado – mais reclamações:

“O descaso com o dinheiro do contribuinte é de causar vergonha. E o que é pior, não tem ninguém que seja punido por essa negligência”, disparou um dos leitores.

Teve acordo um outro santista, que escreveu:

“Enquanto isso, a prefeitura não move uma palha para verificar a situação da ETEC Dona Escolástica Rosa e da FATEC. Importantes instituições públicas de ensino. Prédios sempre aparecem, mas a prefeitura não ajuda. Pena que ajam assim.”

O novo (novo?) presidente da Casa Legislativa, Adilson Jr (PP), ao assumir pela terceira vez a chefia da Mesa Diretora, não pensa como os santistas.

“A ideia é que seja a Escola do Legislativo e, quem sabe, de repente, fazer parceria com outros entes e desafogar um pouco os nossos espaços internos, que estão estrangulados. A gente tem muitos lugares subutilizados aqui (na sede da Câmara). E daria mais condições, do ponto de vista organizacional dos departamentos ”, afirmou na matéria de 2/1 .

E complementou na mesma reportagem: “Há muita coisa que tínhamos no início e deixamos de ter, como gabinetes para suplentes. Há muitos departamentos com espaço físico comprometido”.

Será que os vereadores sabem que os espaços e as condições de trabalho e vida também estão comprometidos nas unidades de saúde, escolas e moradias precárias das favelas, palafitas e cortiços de Santos?

E não acabou: além de legislar por melhores e mais amplas estruturas próprias de trabalho, os vereadores se presentearam com uma valorização financeira que nem em sonho os servidores tiveram. Em 2025, o salário dos edis passa a ser 100% maior. Nós mostramos esse absurdo na época em que foi definido e votado pelos próprios parlamentares. Veja aqui.

VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?