CADASTRE-SE PARA RECEBER NOSSAS NOTÍCIAS

CONFIRA OS VEREADORES DE SANTOS QUE VOTARAM CONTRA A TARIFA ZERO E APOIAM A POSTURA DO PREFEITO DE NÃO CUMPRIR PROMESSA DE CAMPANHA

Já foram muitas as tentativas de implementar projetos de lei instituindo tarifa zero no transporte coletivo para segmentos carentes ou idosos acima de 60 anos, em Santos. Em todas as ocasiões, sejam as propostas vindas de vereadores da base do Governo ou da oposição, a ideia sempre “morreu na praia”. Por dois motivos: ou porque a bancada governista rejeitava em bloco o projeto em plenário legislativo ou porque, nas vezes em que a ideia avançou, o prefeito Rogério Santos (Republicanos) e seu antecessor, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), acabavam vetando a propositura. 

Pois bem, na semana passada, mais um projeto semelhante foi colocado em discussão. O líder do Governo, Cacá Teixeira (PSDB, 4º Mandato), tentou ao máximo convencer os seus pares a seguirem o parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Dessa vez, perdeu a votação. Apenas sete vereadores disseram sim ao parecer contrário e não à tarifa zero. São eles Adriano Catapreta (PSD, 1º Mandato), Bispo Maurício Campos (Republicanos, 1º Mandato) , Cacá Teixeira (PSDB, 4º Mandato) , Chita Menezes (PSB, 2º Mandato), Cláudia Alonso (Podemos, 1º Mandato) , Marcelo Teo (PP, 1º Mandato) e Renata Bravo (PSD, 1º Mandato). 

Mesmo que avance, já é esperado que nada mude, uma vez que o prefeito anunciou nesta quinta (12) que não vai cumprir a promessa de campanha (reduzir a tarifa gradativamente até chegar a zero). O objetivo é apenas congelar o valor em R$ 5,25 até 2028, quando acaba o mandato de Rogério Santos.  

A medida foi anunciada durante a entrega dos 18 novos ônibus para compor a frota municipal. De acordo com a prefeitura, a manutenção ocorre graças ao pagamento de subsídios à concessionária do sistema, iniciado em 2021.

Os repasses correspondem a R$ 3,2 milhões mensais e foram implementados após a queda no número de passageiros devido à pandemia de Covid-19. A tarifa, no entanto, é atualizada anualmente, sendo que a administração municipal arca com R$ 2,18 por passagem. Caso não existisse a compensação por parte do município, os passageiros teriam de pagar atualmente R$ 7,43 (valor da tarifa cheia). 

É muito dinheiro para a empresa concessionária, que tem a sorte de ter trajetos com menor quilometragem que as demais cidades, em um município quase que totalmente plano. 

É pouco compromisso com o santista, que ouviu a promessa de redução e até isenção de tarifa, e agora segue penando com a demora nos pontos de ônibus. 

VEREADORES MARIONETES DO GOVERNO, PARA QUEM ELES TRABALHAM? 

PREFEITO ROGÉRIO SANTOS, A FAVOR DE QUEM GOVERNA?