CADASTRE-SE PARA RECEBER NOSSAS NOTÍCIAS
ESCOLAS SUCATEADAS, FALTA DE REMÉDIOS, PRÉDIOS SEM AVCB: VEJA OS VEREADORES QUE APROVARAM AS CONTAS DA PREFEITURA COM PROBLEMAS REINCIDENTES
Na sessão desta quinta (9), a Câmara decorativa de Santos fez valer sua fama de puxadinho do Palácio José Bonifácio. Onze dos 21 vereadores (maioria simples), pertencentes à base de apoio do Governo, renunciaram mais uma vez ao papel de fiscalizar o Executivo de forma independente e técnica.
Guardem esses nomes: Adilson Junior, Adriano Catapreta, Adriano Piemonte, Benedito Furtado, Cacá Teixeira, Chita Menezes, Lincoln Reis, Marcelo Téo, Paulo Myiasiro, Rafael Pasquarelli e Renata Bravo. O bloco de parlamentares governistas decidiu ignorar uma série de problemas reincidentes apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) nas mais variadas áreas da administração, com destaque à Educação e Saúde, mantendo assim a aprovação de contas da Prefeitura relativa ao 2023.
Por que se preocupar com dezenas de escolas e postos de saúde sem AVCB do Corpo de Bombeiros?
Por que se alarmar com falta de analgésicos, remédios para pressão, diabetes, antibióticos ou falta de aparelhos de eletrocardiograma, de nebulizadores para inalação, carrinhos de emergência ou desfibriladores nas unidades de saúde?
E quanto à demora de meses ou até anos para realização de encaminhamentos médicos e exames?
O inchaço de cargos comissionados nas unidades da administração indireta também parece não ser um problema para os vereadores governistas.
Assim como não causa assombro a constatação de equipes incompletas de saúde da família em várias unidades básicas e medicamentos com prazo de validade vencido.
Teve unidade sem vacina Tetra viral, com problemas na farmácia, infiltrações e vazamentos e muitos outros problemas nas fiscalizações do TCE.
De acordo com a Corte de Contas, nas escolas visitadas foram encontrados banheiros com vazamentos, vasos sanitários quebrados, bebedouros sem torneiras, falta de acessibilidade e ambientes não adaptados à faixa etária dos alunos.
Em muitas unidades as cozinhas funcionam sem alvará ou licença de funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária, com rachaduras/trincas nas paredes e faltam utensílios simples como pratos, talheres e liquidificador.
São inúmeros os apontamentos negativos no relatório do Tribunal também ligados à questão orçamentária, de pessoal, à falta de investimento mínimo em Educação, desperdício de verba federal e ausência de transparência na destinação de emendas parlamentares.
E tudo isso em um município que ano a ano bate recordes de arrecadação. Este ano a previsão é de R$ 6,3 bilhões. Em 2023, o orçamento bateu R$ 4,1 bilhões. Para onde vai tanto dinheiro? Pelo jeito, para pagar os custos da máquina de propaganda, que continua tentando fazer o santista acreditar que mora na melhor cidade para se viver. Só se for para os empresários e para quem tem salário de vereador, secretário ou prefeito.
VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?
PREFEITO ROGÉRIO SANTOS, A FAVOR DE QUEM GOVERNA?
Abaixo alguns exemplos de problemas relatados pelo TCE:



