Já mostramos aqui no Ataque aos Cofres Públicos que a Pró-Saúde é recordista em número de calote a fornecedores, inclusive em Cubatão, onde até o mês passado a Organização Social gerenciava o Hospital Municipal.
Graças ao levantamento de um conselheiro estadual de Saúde, em Minas Gerais, Jurandir Ferreira, podemos observar que o endividamento da OS cresceu.
O levantamento foi feito junto ao Serviço Central de Proteção ao Crédito– SCPC. São 5.765 ocorrências de títulos protestados no período de 04/01/2011 a 05/11/2015. Um valor de R$ 36.541.926,11.
Há quase um ano, em 10/12/2014, eram 4.513 protestos, perfazendo o valor de R$24.958.914,00.
A despeito desses números impressionantes, a entidade continua firmando parcerias e contratos de gestão em outras prefeituras do Brasil. Em Uberaba, onde a Pró-Saúde gerencia duas UPAs, está em curso uma batalha judicial para impedir que a entidade continue atuando.
Conforme informa o conselheiro, no final de 2014, o Conselho conseguiu que os Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais impetrassem um processo na Justiça, que concedeu uma liminar impedindo que a Pró-Saúde assumisse a gestão das UPAs em Uberaba. Mas a entidade e o governo recorreram e conseguiram “derrubar” a liminar. Em 24/12, a OS assumiu os serviços.