CADASTRE-SE PARA RECEBER NOSSAS NOTÍCIAS

APÓS VOTAR VÁRIAS VEZES CONTRA OS SERVIDORES, ADEMIR PESTANA SE DIZ INTERESSADO NA VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES

Tem vereador de Santos que deveria incluir a palavra Hipocrisia no sobrenome.

Já é público e notório que a maioria dos parlamentares apenas finge que está comprometida com a Cidade enquanto defende pautas individuais ligadas a interesse de empresários e bajula os prefeitos. Mas o caso do vereador Ademir Pestana (PSDB, 5º Mandato), sai do lugar comum.

Além de puxa-saco do Governo e de empresas, ele é campeão também em trabalhos com tons demagógicos e sem efeito prático para trabalhadores e população usuária dos serviços públicos. Em 2021, mostramos que ele criou o Dia do Aplauso no Calendário Oficial de Datas Comemorativas de Santos na tentativa de agradar os profissionais da saúde que se desdobraram na pandemia. Na época, levantamos a ficha do vereador e mostramos os muitos projetos em que o mesmo votou contra os servidores. Também questionamos que homenagens pra sair na foto e punhalada pelas costas dos trabalhadores não é ser papel de vereador.

Agora, na corrida pelo voto para um sexto mandato, a história parece se repetir. Pestana mandou um requerimento ao prefeito Rogério Santos sobre a possibilidade de atender uma pauta da categoria da educação. No requerimento ele pergunta se há estudos com o objetivo de viabilizar a correção da distorção salarial, referente à hora trabalhada, dos Especialistas de Educação I, II e III, além da mudança da letra “P” para a letra “Q”, para todos os profissionais da educação.

Quem tem um pouco de memória sobre os ataques aos direitos da categoria que contaram com voto favorável do parlamentar não vai acreditar na repentina boa intenção do candidato à reeleição. Atualizamos a seguir os ataques proferidos por projetos de lei enviados ao Legislativo pelo Executivo e que tiveram total apoio de Pestana e dos demais vereadores da base aliada.

Votou SIM a todos os projetos do prefeito de rebaixamento salarial aos servidores nas últimas campanhas salariais. Ao mesmo tempo, no ano passado, ajudou a aprovar o projeto que deu 25,61% de aumento ao prefeito, 19,57% ao vice-prefeito e 26,56% aos secretários.

Em março de 2022, Ademir Pestana e seus colegas da base aliada (com exceção da bancada de oposição: Telma de Souza, Débora Camilo e Chico Nogueira), aprovaram o fim do AUXÍLIO-DOENÇA (valor que o servidor adoecido recebia de 1 salário uma única vez a cada 12 meses em licença médica); diminuição pela metade dos prazos/valores da LICENÇA ACOMPANHANTE; mudança para pior das regras do ESTÁGIO PROBATÓRIO e da avaliação/reavaliação de readaptação de servidores em LICENÇA MÉDICA.

Entre as rasteiras que Ademir passou em 2021 está a votação a favor da Reforma do Iprev, que fez com que trabalhadores da saúde e demais áreas do serviço municipal tenham que trabalhar mais para receber menos na aposentadoria.
Outra punhalada nas costas dos servidores foi a aprovação da lei que mudou as regras do Adicional de Titularidade. No dia 15/06/2021, Ademir e os governistas bovinamente votaram a favor do projeto que penaliza principalmente os servidores da saúde de menor salário, ao mesmo tempo que aumentaram a remuneração dos que ocupam cargos em comissão.

Ademir e seus colegas de base aliada também apoiaram o ex-prefeito Paulo Alexandre (PSDB), quando em 2020 a Prefeitura usou a pandemia como desculpa e no mesmo ano aceitou a chantagem do Bolsonaro (só entregaria verbas federais aos municípios que não concedessem reajuste aos servidores em 2021).
O tucano que preside o Hospital Beneficência Portuguesa também ficou ao lado de Paulo Alexandre quando ele começou a jornada das terceirizações de unidades de Saúde, colocando as OSs para ganharem milhões em troca de péssimos serviços e muita precarização.

Por essas e outras que quem trabalha na Prefeitura e a população em geral que depende dos serviços públicos devem desconfiar de quem está há décadas vivendo de puxa-saquismo pago com dinheiro público.

VEREADORES DE SANTOS, PARA QUEM ELES TRABALHAM?
PREFEITO DE SANTOS, A FAVOR DE QUEM GOVERNA?