O Jornal Extra publicou nesta sexta (1), uma nota sobre a fiscalização das Organizações Sociais (OSs) no Rio de Janeiro.
Segundo a jornalista Berenice Seara, o Tribunal de Contas (TCE) tem em mãos os primeiros dados da inspeção nas Organizações Sociais (OSs) que administram as unidades de saúde do estado — e já levou um susto.
“Descobriu, por exemplo, que a Comissão de Fiscalização da Secretaria de Saúde tinha apenas seis funcionários — para conferir todas as prestações de contas de dez OSs, que têm 44 contratos com o governo e administram 45 unidades de saúde.
Tudo em papel, nada informatizado. Resultado: o trabalho está um ano atrasado.
Por essas e outras, uma OS disse ter gasto R$ 400 mil “em viagens”. E o estado pagou.
Quarteirização
O TCE também encontrou pelo menos um caso que considerou quarteirização”.
Em janeiro deste ano, o órgão divulgou que das oito Organizações Sociais que atuam na rede estadual de saúde, em todas encontrou irregularidades. Veja aqui
“Insuficiência de mão-de-obra, falta de equipamentos de proteção individual e destinação incorreta de resíduos hospitalares são alguns dos erros que o TCE encontrou na atuação dessas OSs”, declarou o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed/RJ), Jorge Darze, referindo-se ao que foi informado pelo órgão auxiliar do poder legislativo.
A afirmação foi feita durante reunião entre as duas entidades, no último dia 14/1. “Estamos auditando esses contratos desde 2011 e questionando se a quantidade de pessoas ativas corresponde ao que foi contratado”, explicou o presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes de Carvalho Junior.