“O alvo de toda atenção do médico é o paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional”. A frase, no site da Prefeitura de Praia Grande, descreve que esse é o objetivo maior da Secretaria Municipal de Saúde, que teria como atribuições também atuar de modo a promover intersetorialidade para obter resultados eficazes, visando a melhoria da qualidade de vida da população.
Tudo peça publicitária. O município, que utiliza-se de Organização Social de Saúde (OSS) – a Fundação ABC (FUABC) para gerir o Hospital Irmã Dulce, não parece estar preocupado em cuidar para que apenas os pacientes sejam beneficiados pelos recursos pagos com o dinheiro do contribuinte.
Neste sábado (7), uma ambulância do SUS que deveria estar no Hospital Irmã Dulce foi flagrada fazendo transporte irregular de turistas em Guarujá. O fato mereceu a cobertura do site G1.
Segundo a reportagem, a equipe de fiscalização da Prefeitura de Guarujá apreendeu neste sábado (7) uma ambulância do Sistema Único de Saúde (SUS), que circulava pelo município e levava um grupo de 17 turistas.
O veículo pertence a Praia Grande,e não possuía as autorizações para esse tipo de transporte.
Segundo a prefeitura, uma lei municipal determina que todos os condutores de veículos turísticos, como vans e ônibus, que desejam entrar em Guarujá precisam ter convênio com o comércio local, incluindo quiosques, restaurantes e pousadas.
Só nesses casos o setor de fiscalização libera a autorização, que precisa ser fixada no painel do veículo. Sem esse documento, os condutores são multados e as vans ou ônibus guinchados.
A ambulância do SUS foi abordada na Praia do Tombo. O veículo apreendido possuía o logotipo da Prefeitura de Praia Grande e da Secretaria de Saúde Pública (SESAP) do município, além da inscrição “Transporte Exclusivo Para Pacientes do SUS”.
Os passageiros alegaram que pagaram pelo transporte e que estavam hospedados na Colônia de Férias dos Metalúrgicos de Praia Grande.
A fiscalização foi acionada e parou a ambulância. Devido à resistência por parte do motorista, a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal (GCM) foram chamadas. Após constatadas as irregularidades, a empresa responsável pelo veículo foi acionada e uma outra van foi encaminhada ao local para que os turistas retornassem a Praia Grande.
A van irregular foi recolhida ao Pátio Municipal e só será liberada após o pagamento de multa e taxas. Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informa, por meio da Secretaria de Saúde Pública, que a partir de segunda-feira (9) dará início a processo administrativo para verificar os fatos e tomará as medidas legais cabíveis ao caso.
É para esse tipo de gente, conivente com instituições que usam instrumentos, equipamentos e recursos do povo em benefício próprio, gente que recebe milhões por serviços capengas, que o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) pretende entregar não só o PS Central (que vai virar UPA), como o Hospital dos Estivadores (atualmente em reforma), além de vários outros serviços essenciais da cidade.
Organizações Sociais (OS) fazem mal à saúde e provocam rombos nos cofres públicos.
Não deixe que esse tipo de gestão vire realidade em Santos! Lute pela revogação imediata das leis 2.947/2013 e 2.965/2014
Informe-se!
Denuncie!
Mobilize-se!
Saiba mais sobre o projeto Ataque aos Cofres Públicos e contribua com essa causa!