Para quem não conseguiu comparecer na audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara de Santos, realizada no último dia 9/9, divulgamos o vídeo que resume o evento.
No encontro foram debatidos os reflexos da terceirização da saúde, por meio das Organizações Sociais (OSs).
Por iniciativa do Governo, a Câmara aprovou e a Prefeitura implantou o Programa Municipal de Publicização, que permite a contratação de OSs em várias áreas da administração municipal. Porém, o projeto privatista do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) está mais adiantado no setor da Saúde. A primeira experiência de gestão compartilhada está em vias de começar na UPA Central, com a contratação da OS Fundação ABC.
Como tem feito desde a votação da Lei das OSs, o Sindserv denunciou novamente na audiência os riscos que a cidade corre com o novo modelo. O presidente do sindicato, Flávio Saraiva, fez uma apresentação mostrando a gama variada de irregularidades e crimes cometidos por essas entidades, que nada mais são do que empresas, muitas vezes organizadas como verdadeiras quadrilhas em busca de lucro.
O documento foi composto a partir do trabalho de pesquisa do Ataque aos Cofres Públicos. O site é mantido pelo Sindserv há 10 meses e mostra diariamente o ‘modus operandi’ da terceirização no setor público, no Brasil e na Baixada, além dos prejuízos para a população, para os cofres públicos e para os trabalhadores.
Cartilha
Na ocasião também foram distribuídas as Cartilhas elaboradas pelo coletivo do Projeto Ataque aos Cofres Públicos, que esclarece bastante a origem e as implicações que esse modelo de gestão trará. Acesse e leia aqui o material, intitulado Santos, Organizações Sociais e o Desvio do Dinheiro Público.