A UPA Central de Santos, gerida pela organização Social Fundação do ABC, está assim: fazendo pessoas doentes e com suspeita de Covid esperarem 5 horas para atendimento. E viva a terceirização da Saúde. R$ Cerca de 22 milhões por ano para uma empresa ficha suja comandar um dos serviços de saúde mais importantes em plena pandemia.
Há três dias o mesmo tipo de reclamação foi tema de reportagem, só que o alvo foi a OS SPDM, responsável pela UPA da Zona Noroeste de Santos. Veja aqui.
Abaixo confira a reportagem do Jornal A Tribuna, publicada neste sábado (13):
Paciente de Santos aguarda quase 5 horas para fazer teste da covid: ‘Descaso’
Um administrador de 35 anos com sintomas de Covid-19 precisou esperar quase cinco horas na UPA Central, em Santos, para realizar a testagem. A esposa, que o acompanhava no momento, afirma que haviam cerca de 15 pessoas na frente.
O casal, que mora no Marapé, preferiu não se identificar. A esposa conta que chegaram ao local às 15h20 desta quarta (10), onde aguardaram 40 minutos para realizar a triagem. O teste só foi aplicado às 20h.
“Ele tem hipertensão e diabetes. Acreditei que, com isso, o atendimento seria mais rápido. Ele estava com dor no corpo, febre, tosse e dor de cabeça. Fico muito preocupada com ele. Achei um descaso”, conta a esposa.
Após ser medicado e testado, o paciente aguarda o resultado do exame enquanto está de repouso. A esposa afirma que, no local, não houve discussão, mas questionamentos por parte dos pacientes sobre o que estaria causando a demora.
Em nota, a Fundação ABC, organização social que gerencia a unidade, nega que tenha ocorrido espera de até cinco horas para realização de testes e arma que “não houve espera acima da média em nenhum momento do dia na tenda de Covid-19”.
A entidade também arma que as equipes assistenciais estiveram “100% completas”.