PROBLEMAS NAS UPAS GERIDAS POR OSs EM SANTOS REPERCUTEM NA CÂMARA

PROBLEMAS NAS UPAS GERIDAS POR OSs EM SANTOS REPERCUTEM NA CÂMARA

Sindserv 28 anos (777)

suman (18)

As  três de UPAs de Santos geridas por organizações sociais (OSs) continuam fornecendo exemplos de que, ao contrário do que prometem os prefeitos entusiastas da terceirização, a gestão de serviços públicos por empresas não traz melhorias ao atendimento. Pelo contrário! Mais reclamações surgem, os mecanismos de fiscalização não funcionam e a transparência não existe.

Depois que as empresas entram nos espaços, pouco se pode fazer para intervir no sucateamento dos espaços e na lógica mercadológica com que as políticas públicas passam a ser tratadas. Vereadores fazem requerimentos pontuando os problemas, mas os documentos enviados ao Executivo simplesmente não resolvem nada e a população usuária continua padecendo sem ser ouvida.

Nos últimos 30 dias foram vários requerimentos. Alguns inclusive questionando problemas na UPA Central, onde a nova empresa, a InSaúde, cheia de irregularidades no currículo (saiba mais aqui), assumiu em fevereiro, mas já causa insatisfação.

Veja abaixo:

SOBRE A UPA CENTRAL: 

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SOBRE A UPA DA ZONA NOROESTE

 

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SOBRE A UPA DA ZONA LESTE

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CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E CONTRA A PEC 32!

Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil (OSCs) e oscips não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes.

No setor da saúde, essas “entidades”, quando não são instrumentos para corrupção com dinheiro público, servem como puro mecanismo para a terceirização dos serviços, o que resulta invariavelmente na redução dos salários e de direitos dos trabalhadores.

Falando novamente em ensino público municipal, a Educação Infantil tem cada vez mais unidades subvencionadas para entidades que recebem dinheiro público e não são fiscalizadas. A assistência social também tem sido rifada desta mesma forma pelo atual governo.

É evidente que todo esse processo de terceirização à galope em todo o Brasil traz como saldo para a sociedade a má qualidade do atendimento e o desmonte das políticas públicas.

Todos estes anos de subfinanciamento do SUS e demais serviços essenciais, de desmantelamento dos direitos sociais da classe trabalhadora, aumento da exploração e acirramento da crise social, econômica e sanitária são reflexos de um modo de produção que visa apenas obter lucros e rentabilidade para os capitais.

Mercantiliza, precariza e descarta a vida humana, sobretudo dos trabalhadores, enquanto executores dos serviços ou enquanto usuários destes mesmos serviços. O modelo de gestão pública por meio das Organizações Sociais e entidades afins é uma importante peça desta lógica nefasta e por isso deve ser combatido sempre.

E vem aí a Reforma Administrativa por meio da PEC 32, em rápida tramitação no Congresso. O objetivo, como sempre, é simplesmente acabar com o serviço público como conhecemos e transformar as administrações em grandes cabides para contratação de indicados e cabos eleitorais com total respaldo da lei. Também vai, na prática, acabar com os concursos públicos.

O dinheiro público agora poderá ser desviado oficialmente para as empresas amigas, campanhas eleitorais e as rachadinhas (aquele esquema em que o político contrata alguém, mas exige que o contratado deposite parte do próprio salário na conta do político).

A Reforma não acaba com regalias, nem mexe com quem enriquece com elas. Ao contrário, mantêm os privilégios e os altos salários de juízes, políticos, promotores, diplomatas, cúpula dos militares e outros.

O único objetivo dessa Reforma é piorar os serviços públicos e atacar os servidores que atendem a população mais vulnerável.

Não à Terceirização e Privatização dos serviços públicos! Contra da PEC 32 e em defesa das políticas públicas!

 

 

 

 

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