AGENTES DA CÂMARA DE SÃO PAULO USAM VIOLÊNCIA CONTRA SINDICALISTA DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

AGENTES DA CÂMARA DE SÃO PAULO USAM VIOLÊNCIA CONTRA SINDICALISTA DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

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Um trabalhador da Sabesp, diretor do Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região, foi preso na audiência pública sobre a privatização da água em São Paulo, nesta quarta (17), na Câmara Municipal de São Paulo.

O tema será colocado em primeira votação também nesta quarta. A população é contra a privatização da Sabesp e para garantir a venda do patrimônio público a qualquer custo tanto o governo de Ricardo Nunes quanto o de Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm usado da violência e de prisões de manifestantes.

Na audiência pública agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da capital retiraram o manifestante Henrique Marreta do local e depois dão uma chave de braço no banheiro. Manifestantes que estavam perto foram junto e fizeram imagens da imobilização. (veja imagem abaixo).

1ª votação do projeto

A primeira votação do projeto que dará autorização municipal para a venda da Sabesp está prevista para ocorrer nesta quarta (17). Apenas 40 pessoas foram autorizadas a entrar no local enquanto um grupo de manifestantes permanece do lado de fora da Câmara.

A segunda votação ainda não tem data, mas só poderá ser pautada pelo presidente da Casa após o término das audiências públicas.

O projeto que propôs a privatização da empresa pública foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em dezembro de 2023 e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no mesmo mês. Também naquela ocasião houve prisões e violência contra manifestantes que fizeram protestos.

Os vereadores da capital precisam definir como a lei da cidade será alterada para permitir a assinatura de contratos de prestação de serviço no caso da privatização e se aprovam a continuidade dos contratos da companhia com a cidade.

Na semana passada, o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça da Câmara.

A privatização começou a passar por audiências públicas na segunda (14). Serão pelo menos sete encontros, dentro da Câmara e também em bairros da capital, mesmo depois da primeira votação.

A privatização da SABESP é um ataque direto à classe trabalhadora, pois trata a água como mercadoria e não um direito básico da população.

CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO!

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