Mais um caso de desperdício de dinheiro público. Não deu certo a terceirização do Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, no Mato Grosso.
Depois de meses de insistência no modelo e de muito dinheiro ter sido embolsado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento de Social e Humano (INDSH), o governo do Estado resolveu rescindir o contrato com a Organização Social de Saúde (OS).
A rescisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), no último dia 11 de junho.
O contrato foi rompido porque a OS estava descumprindo os termos contratais e gerindo de forma “inadequada”. A unidade estava sob intervenção do Estado desde junho do ano passado.
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção após auditoria feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e documentos do Ministério Público Estadual (MPE), apontarem o descumprimento do contrato.
O MP apontou que a OSS rescindiu contrato com ginecologistas e obstetras, elevando as estatísticas de reclamações de pacientes do SUS por falta de atendimento.
Segundo o site VG Notícias, o prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT), divulgou que o Consórcio do Vale Teles Pires, formado por 15 prefeitos da região norte de Mato Grosso, deve assumir o comando da unidade. No entanto, Sindicato dos Servidores de Saúde do Estado é contrário ao modelo escolhido.
Organização tem histórico com muitos problemas
Não é a primeira vez que a INDSH aparece na mídia como foco de problemas ligados à terceirização da saúde. Veja alguns casos que ganharam repercussão na imprensa e que o Ataque aos Cofres Públicos também noticiou:
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