CPI das OSs foi prorrogada até outubro

CPI das OSs foi prorrogada até outubro

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A CPI das Organizações Sociais que apura irregularidades em contratos de gestão na Saúde Pública em São Paulo teve seu prazo de conclusão prorrogado. O requerimento para a prorrogação por 60 dias, proposto pelo deputado Carlos Neder (PT), foi aprovado nesta terça-feira (29).

A CPI foi criada em fevereiro, mas trabalhos só começaram e abril. Pelo prazo inicial, a Comissão seria finalizada em agosto, mas agora trabalhos agora irão até 18 de outubro.

Nesta terça-feira, um auditor fiscal do trabalho está sendo ouvido pelos parlamentares. João José de Souza presta esclarecimentos.

A prorrogação deve dar maior tranquilidade para a continuidade das investigações. Membros da CPI das OSs alegaram que tiveram dificuldades com a blindagem a alguns municípios ao acesso a documentos importantes. Ouça aqui.

 

CPI revelou irregularidades e quarteirização

Sócios ou donos de empresas subcontratadas por organizações sociais contratadas pelo Governo do Estado para gerir hospitais públicos em várias cidades são, também, médicos servidores da Secretaria Estadual de Saúde.

As “quarteirizadas” são beneficiárias de contratos totalmente genéricos, sem especificação de número de profissionais a prestar atendimento, sem descrição de metas ou obrigações.

Essas e outras denúncias constam do depoimento do conselheiro estadual da Saúde Mauri Bezerra dos Santos Filho, à CPI das OSs.

O conselheiro é representante do colegiado na Comissão de Avaliação dos Contatos de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde. Ele foi convocado para prestar esclarecimentos e disse, categoricamente, que não existe de fato fiscalização da atuação das OSs na pasta.

“Trago cinco exemplos que deixam claro a maneira que as OSs agem dentro dos hospitais, com subcontratos e sem fiscalização”.

Veja os detalhes:

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