Terceirizados da Assistência Social de São Vicente decretam estado de greve

Terceirizados da Assistência Social de São Vicente decretam estado de greve

Funcionários que atuam em unidades da Secretaria da Assistência Social (Seas), da Prefeitura de São Vicente, estão em estado de greve por tempo indeterminado desde esta quarta-feira (10/12).

O motivo é a falta de pagamento de salários, que já dura três meses. No total, 187 contratados para cargos de Ensino Médio estão sendo prejudicados.

A alegação é de que a Prefeitura não repassou dinheiro ao Instituto Sulamericano para a Promoção da Equidade no Desenvolvimento Sustentável e Multisetorial (Isdem), que mantém o vínculo trabalhista com os trabalhadores.

O Isdem presta serviços à Administração Municipal desde agosto. Os contratados não tiveram ainda o depósito dos benefícios (vales transporte, alimentação e refeição) e salários dos meses de outubro, novembro e dezembro, além da quitação da primeira parcela do 13º.

De acordo com Mariléia Melo, representante do Sindicato dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (Sindbeneficente), caso o pagamento não seja efetuado “em breve, a greve será inevitável”.

Na próxima segunda-feira (15/12), às 8 horas, está prevista uma manifestação do sindicato em frente ao Paço Municipal da Cidade.

Conforme informou ao Jornal A Tribuna o advogado do Isdem, Paulo Monteiro, o último contato da empresa com a Prefeitura ocorreu na semana passada.

 Atraso se repete

O atraso no pagamento dos salários e dos benefícios é rotina para os funcionários. A representante do Sindbeneficente afirma que em outubro, após manifestação, a categoria conseguiu receber a quantia dos meses de julho, agosto e setembro, que estavam atrasados. “Não podemos deixar que isso ocorra novamente”, disse a sindicalista.

 Resposta

Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou, por meio da Seas, que a equipe de apoio, contratada pela Isdem, não está em greve, apenas aguarda o pagamento sem paralisação dos serviços. “A Seas ressalta que os funcionários mencionados pela reportagem não são assistentes sociais, pois tais profissionais são funcionários públicos concursados”.

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