OSS ficha suja no Tribunal de Contas permanece em Hospital Regional de Rondonópolis (MT)

OSS ficha suja no Tribunal de Contas permanece em Hospital Regional de Rondonópolis (MT)

rondonopolis

Um ano depois do TCE apontar irregularidades nas contas do Hospital Regional de Rondonópolis (MT), o Governo do Estado diz que Organização Social de Saúde (OSS) continua na unidade.

O contrato com a OSS São Camilo para gerenciar o Hospital terminaria no último sábado (31/1), mas será prorrogado por um mês, período em que a Secretaria Estadual de Saúde pretende montar uma nova proposta de contratação envolvendo a própria São Camilo. Nesse contexto, segundo informou o jornal A Tribuna de MT, houve a sinalização de que o Estado vai manter a OSS na gestão do Hospital Regional de Rondonópolis, assim como as outras organizações que gerem os hospitais de Cáceres e Colíder.

O que mais chama a atenção é o cheiro de pizza impregnado nesta decisão. É que há quase um ano, no dia 11 de fevereiro de 2014, o mesmo jornal trazia a notícia de que a Sociedade Beneficente São Camilo teria de pagar uma multa de R$ 279.676,27, referentes a irregularidades cometidas no convênio com o Estado. Os problemas foram apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O acórdão diz respeito à prestação de contas da São Camilo e do Fundo Estadual de Saúde referente ao ano de 2012, que foram julgadas irregulares, nas gestões dos ex-secretários de estado de Saúde Pedro Henry (hoje preso por prática de corrupção no Escândalo do Mensalão) e Vander Fernandes. A São Camilo teve de pagar a multa via descontos nos repasses feitos pelo Estado.

Entre as irregularidades estava a ausência de documentos comprobatórios de despesas com contratação de obras e reformas e prestação de serviços médicos e exames. Também chamaram a atenção os R$ 3.100,64 em dinheiro público gastos com despesas de viagens que, segundo parecer do Ministério Público de Contas, seguido pelo Pleno do TCE, devem ser mantidos pela própria São Camilo e não pelo estado como ocorreu.

Na época, nada de concreto foi feito e tudo se manteve como sempre nos hospitais estaduais mato-grossenses. O TCE encaminhou a cópia dos autos ao Ministério Público do Estado (MPE) que segue investigando o caso por meio da 35ª Promotoria Civil de Cuiabá.

Recentemente, os médicos do Hospital Regional de Rondonópolis ameaçaram suspender o atendimento, em função da indefinição do destino da gerência da unidade.

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