Administrado pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, o Museu Pelé, custou mais de R$ 50 milhões, em grande parte recursos públicos. Agora o equipamento que seria um marco cultural para Santos e para o Brasil, está atolado em dívidas.
É o que traz a edição desta sexta-feira (22) o Jornal Diário do Litoral. Segundo a reportagem, de Carlos Ratton, os administradores do Museu negociam, com a CPFL, contas atrasadas, caso contrário o mesmo poderá ficar às escuras.
O mesmo periódico havia denunciando antes que desde a sua inauguração o museu fecha as contas no vermelho. E ainda foi publicada recentemente a abertura de investigação por parte do Ministério Público em função de suspeitas de improbidade administrativa decorrente de falhas e superfaturamento na contratação e na execução do contrato entre a AMA Brasil e a Prefeitura de Santos para as obras de recuperação do Casarão do Valongo que abriga o Museu.
Diante de tudo isso, perguntamos: O que deu errado no modelo de gestão tão propagado como inovador, que une investimentos de três esferas de governo mais a iniciativa provada?
O fato é que por conta de um déficit mensal causado pelas baixas bilheterias, as dívidas com a concessionária de energia são uma realidade, Segundo o DL, a confirmação de que há entendimentos entre as partes foi feita pela própria concessionária de energia da Cidade, que em nota, se manifestou: “a CPFL Piratininga informa que está em negociações com o Museu Pelé, em Santos, para regularizar a situação”.
Contatada, a Prefeitura de Santos informou, por telefone, que a questão teria de ser tratada com a AMA Brasil, responsável pelo museu. Depois, em nota, garantiu que a informação não procedia. Respondendo ao questionamento da Reportagem, a AMA Brasil disse que não há previsão de corte de luz.
Povo santista, não se deixe enganar! O discurso de que a iniciativa privada ao entrar na área pública traz inovação, profissionalização e qualidade é mentiroso. Por trás da retórica existem interesses financeiros apenas. Em áreas diferentes, porém como a mesma lógica mercadológica, funcionam os contratos de gestão com as chamadas Organizações Sociais e Oscips nas unidades de saúde, educação e cultura. Não caia nessa. Terceirizar a gestão dos serviços públicos só é bom para empresários e políticos corruptos!
Não às OSs e Oscips em Santos!!
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Eu gostaria de visitar o museu ,mas acho fora de preço. Se abaixar o preço vai dar alta bilheteria.