RATOS NA UNIDADE DE RECÉM-NASCIDOS DO HOSPITAL IRMÃ DULCE RETRATAM AS MAZELAS DA TERCEIRIZAÇÃO DA SAÚDE 

RATOS NA UNIDADE DE RECÉM-NASCIDOS DO HOSPITAL IRMÃ DULCE RETRATAM AS MAZELAS DA TERCEIRIZAÇÃO DA SAÚDE 

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Absurdo!

Essa é a Saúde de Praia Grande, terceirizada para empresas que em troca de contratos de dezenas de milhões prometem modernização e humanização no atendimento e entregam ineficiência, riscos aos pacientes e precarização dos serviços!

Noticiamos esse mês que a nova Organização Social que administra o Hospital Irmã Dulce, as UPAs e a unidade de nefrologia mandou mais de 100 funcionários embora.

Mostramos também as denúncias do Sindicato dos Médicos sobre irregularidades praticadas na contratação e remuneração dos profissionais médicos.

Recentemente, ainda publicamos aqui no Ataque aos Cofres Públicos que a Biogesp, a SPDM (OS que atuava anteriormente em PG) e a Prefeitura foram alvos de uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT).

E agora isso! Ratos em plena maternidade e esgoto vazando.

O QUE MAIS FALTA ACONTECER?

 

 

CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E PRIVATIZAÇÃO!

Como se vê, terceirizar os serviços é fragilizar as políticas públicas, colocar a população em risco e desperdiçar recursos valiosos com ineficiência, má administração ou até má fé de entidades privadas.

Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil (OSCs) e oscips e não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes.No setor da saúde, essas “entidades”, quando não são instrumentos para corrupção com dinheiro público, servem como puro mecanismo para a terceirização dos serviços, o que resulta invariavelmente na redução dos salários e de direitos.

Embora seja mais visível na Saúde, isso ocorre em todas as áreas da administração pública, como Educação, Cultura e Assistência Social. O saldo para a sociedade é a má qualidade do atendimento, o desmonte do SUS, das demais políticas públicas e, pior ainda: o risco às vidas.

Todos estes anos de subfinanciamento do SUS e demais serviços essenciais, de desmantelamento dos direitos sociais, de aumento da exploração, acirramento da crise social, econômica e sanitária são reflexos de um modo de produção que visa apenas obter lucros e rentabilidade para os capitais. Mercantiliza, precariza e descarta a vida humana, sobretudo dos trabalhadores. O modelo de gestão por OSs e entidades afins é uma importante peça desta lógica nefasta e deve ser combatido.