Funcionários de OSs estão sem receber em São Paulo

Funcionários de OSs estão sem receber em São Paulo

As Organizações Sociais (OSs) recebem mensalmente uma verba dos governos, sejam eles municipais, estaduais ou federais, para investir no gerenciamento de hospitais e unidades de saúde, além de uma taxa de administração, que embolsam de forma automática.

Por ineficiência e muitas vezes por simples corrupção, não fazem o básico, que é pagar em dia os profissionais contratados. Não se sabe ainda se o primeiro motivo, o segundo, ou os dois, ocorrem nas unidades de saúde administradas pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O fato é que os funcionários de todos os equipamentos públicos de saúde administrados pela entidade em São Paulo com salários atrasados desde a último dia 5. Não há qualquer previsão de quando a situação será regularizada.

Atualmente, a Santa Casa administra 11 Unidades Básicas Integrais de Saúde e 3 prontos-socorros. A informação do atraso foi confirmada pela própria Santa Casa. Os funcionários também estariam sem o valor completo do 13º e teriam recebido apenas R$ 300,00 do benefício.

Crise

A Santa Casa concentra mais de 30 unidades de saúde, o que inclui hospitais, unidades básicas de especialidades, hospitais particulares, de saúde mental. Todas instituições são próprias ou administradas por ela. Apesar das várias fontes de receita, a entidade tem uma dívida de R$ 400 milhões.

Em julho deste ano a crise levou a instituição a fechar o seu pronto-socorro central por 28 horas. Na tentativa de minimizar a crise, a entidade também anunciou em outubro passado a devolução de quatro hospitais e um centro psiquiátrico ao governo estadual.

Este é o modelo de gestão e inovação na saúde que tanto se atribui às OSs?

Deixe um Comentário

Você precisa fazer login para publicar um comentário.