Dia dos professores, a pandemia e a nossa saída

Hoje, 15 de outubro, deveria ser uma data para celebrarmos a profissão, mas fica difícil comemorar tendo em vista tantos ataques aos docentes durante essa pandemia.

Em nível municipal, o governo tomou inúmeras medidas sem consultar a categoria. Não é a toa que acabou tomando decisões completamente equivocadas, tanto para o controle do contágio do Coronavírus quanto do ponto de vista pedagógico. Sem consultar ninguém, antecipou as férias de janeiro para maio, não pagou os 50% devidos das férias, cortou a maioria dos Projetos, os Projetos que ficaram tiveram redução de 50% e continua ameaçando voltar com aulas presenciais mesmo sem vacina.

Além disso, o prefeito usa a crise sanitária para sucatear a educação ainda mais, sem chamar novos professores concursados, sem promover os Adjuntos para a Educação Básica e deixando as Equipes Técnicas desfalcadas. A falta de Professores Adjuntos e a falta de promoção interna se arrastam há anos. O prefeito teve 8 anos, não resolveu e aprofundou ainda mais o problema.

Em nível nacional temos a Reforma Administrativa que vai atingir em cheio os professores, principalmente os que ainda não foram nomeados. A desculpa era atacar os privilégios, mas deixaram os privilegiados de fora.

A única saída é a mobilização dos trabalhadores!

É coerente pesquisar e votar em quem não defende abertamente ataques contra os professores e os servidores em geral. Mas a única arma que consegue verdadeiramente combater a desvalorização da nossa profissão é a união dos próprios trabalhadores e se colocar em movimento.

Nesse dia tão importante, lembremos que TODOS os nossos direitos só foram conquistados através de muita luta por aqueles que nos antecederam.

SÓ A LUTA COLETIVA MUDA A VIDA!

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