Charge adaptada do Eneko onde mulheres seguram uma sola de sapato que as tenta esmagar

Durante as “férias forçadas”, mais incertezas, ataques e lutas!

A Chefe do Departamento Pedagógico da Seduc e a própria Secretária da Educação em entrevistas recentes, anunciaram uma provável volta ao trabalho e aos estudos dos servidores da educação e dos alunos, ainda que remoto, após o período de “férias forçadas”.

Porém, as falas das representantes do governo só agravaram ainda mais as incertezas e preocupações.

As falas não apresentaram a data de PAGAMENTO das férias, em nome da “economicidade” sugerem que o Projeto Mediador e outros podem ser excluídos do trabalho remoto.

Nas “justificativas”, mais uma vez ficou claro o absurdo deste período de “férias forçadas” tanto para alunos quanto para professores, pois se os problemas de aprendizagem formal nestes tempos de pandemia derivam do distanciamento da escola, porquê colocar alunos e professores em férias?

A explicação falaciosa de que as férias foram agendadas para que se cumprisse a carga horária do ano letivo é absurda, e não seria afastando professores e alunos da escola que resolveríamos os problemas relacionados à carga horária.

As falas também não apresentam nada concretamente, nem a proposta de novo calendário escolar nem a proposta de como será esse trabalho remoto.

A Seduc segue falando em “diálogo”, mas aonde estão essas propostas oficialmente? Quem as construiu?

Os servidores com todos estes questionamentos, continuam na luta pelo PAGAMENTO dos valores correspondentes as férias, ao Projeto Mediador e todos os demais projetos e cargas suplementares atribuídas para o ano escolar 2020 aos profissionais do magistério (PEBs e PADs).

Ainda reivindicamos a continuidade do PAGAMENTO do Adicional de Complexidade aos trabalhadores lotados nas escolas classificadas como tal.

O sindicato continua insistindo para que a Seduc realmente abra um diálogo com a categoria, principal interessada no assunto, para que possamos evitar mais decisões equivocadas.

Reivindicamos também a extensão da quarentena para todos os trabalhadores pertencentes ao grupo de risco (mais de 60 anos e doenças pré-existentes) ou não, em virtude da ampliação dos casos de COVID-19 em toda a região da Baixada Santista e no Brasil.

Além disso, lutamos pela PROMOÇÃO a PEB I e II e Especialistas I, II e III de todos que estão nas listas vigentes até o preenchimento de todos os cargos vagos e a PRORROGAÇÃO de todas as listas vigentes em virtude do estado de calamidade pública.

Veja os ofícios do sindicato aqui, aqui e aqui.

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