LOTEAMENTO DA GESTÃO LEVA PARTIDOS A DISPUTA POR CARGOS E SALÁRIOS

loteamentoDe forma geral, a mudança de lado às vésperas de eleições, tem motivações bastante práticas. Muitos mudam para sobreviver politicamente, como Roberto de Jesus Oliveira Teixeira, vereador santista que deixou o PMDB para abrigar-se no PSDB. “Política é matemática e eu já perdi outra eleição”, explicou resumidamente o pastor evangélico. Ele se refere ao quociente eleitoral, o número de votos do partido ou da coligação, dividido pelo número de cadeiras.

Quanto às siglas, como por exemplo, o DEM, que integrou a base aliada dos tucanos e declara o interesse em candidatura própria, além da ambição pessoal de seus membros, colabora o fato de não ter sido contemplado com cargos na administração. É isso que os partidos buscam: cargos, salários e receita. Dentre os partidos com maior conforto no ninho tucano estão o PSB, com a secretaria de Cultura e o PR, cujos membros dirigem a Prodesan e a CET. Outros partidos também integram o loteamento da gestão.

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