SERVIDORES DIZEM NÃO À TAXAÇÃO DE DEPENDENTES E EXIGEM A SAÍDA DE MOTA DA CAPEP

Em assembleia realizada nesta quinta-feira, os servidores municipais mantiveram a recusa à taxação de dependentes. Por meio do Sindserv, eles tomaram conhecimento dos detalhes da proposta do Governo, que visa cobrar do servidor valores descontados de seu holerite por depentente inscrito na Capep. Os descontos variam conforme a idade e o grau de parentesco e foram sugeridos pelo Conselho Administrativo da Capep.

Assim, além do desconto de 3% do salário referente ao uso da assistência médica como titulares, os funcionários arcarão com valores conforme segue:

Para dependentes filhos de até 18 anos – R$ 30,00

Para   dependentes filhos de 19 a 25 anos – R$ 60,00

Para cônjuges até 39 anos – R$ 60,00

Para cônjuges de 40 a 59 anos – R$ 80,00

Para cônjuges com mais de 59 anos – R$ 100,00

A Prefeitura propõe ainda elevar sua contribuição de 2% para 4% da folha de pagamentos por um prazo de um ano. Na sequência, avaliará se mantém o percentual ou reduz para 3%. Outro ponto é a extinção da cobrança da contribuição destinada ao custeio do pecúlio, que passará a ser um benefício oferecido diretamente pela Prefeitura aos servidores. Os servidores contribuem com R$ 6,20 todos os meses para um fundo que garante uma espécie de auxílio-funeral para trabalhadores e dependentes, Hoje, as reservas deste fundo estão acumuladas em R$ 3,2 milhões. Esse dinheiro, conforme a proposta da Prefeitura, seria revertido para a Capep.

Na assembleia os trabalhadores chegaram à conclusão de que se cederem às propostas de taxação e  de reverter o dinheiro do pecúlio à autarquia, estarão pagando a duplamente a conta pelas falhas no gerenciamento da Capep.

Falhas estas que vão desde o desperdício de recursos destinados a empresa E&E (46% do déficit mensal da Capep, ou seja, R$ 184 mil) até a falta de transparência no gerenciamento.

Por tudo isso, os trabalhadores disseram não às propostas do Governo e reforçaram as propostas aprovadas anteriormente pela categoria (que a Prefeitura pague com recursos a dívida da Capep, que a Prefeitura aumente sua contribuição para no mínimo 4%, que a Prefeitura rompa o contrato com a E&E e que  o atual superintendente da Capep seja retirado do cargo para a realização de eleições diretas).

ATO

Os servidores vão realizar mais um ato para demonstrar a insatisfação perante a situação e reivindicar as propostas aprovadas pela maioria. Será nesta segunda-feira, dia 22, às 15 horas, durante a audiência pública na Câmara sobre o assunto, na Sala Princesa Isabel, no Paço.

Participem!

 

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