A lei da taxação a dependentes do servidor pela Capep
Apesar de todos os esforços empreendidos pela categoria e o SINDSERV, mais uma vez fomos “tesourados” em nossos já minguados salários, com mais uma taxação.
Foi publicado hoje em Diário Oficial de Santos a lei que regula a taxação facultativa aos dependentes, e o pagamento do pecúlio dos servidores.
Apesar da taxação, nada nos garante que o bom atendimento de outrora será restabelecido. Por isso continuamos a exigir que as propostas defendidas por servidores em assembléias do SINDSERV sejam acatadas para que a CAPEP-SAÚDE tenha de verdade uma Gestão Financeira e que daqui a dois ou tres anos não haja uma “nova crise” encomendada como temos alertado.
Por isso, o SINDSERV e a categoria reafirma:
– Fim do jetom de R$ 171,00 por reunião ordinária semanal para conselheiros da Capep que por ano custam R$ 24.624,00 reais para a autarquia, sendo que 2 conselheiros renunciaram o recebimento do jetom;
– Maior transparência, com publicação no site oficial da prefeitura, dos critérios para a concessão ou não de autorizações para exames e procedimentos, das resoluções do conselho administrativo e do estatuto da autarquia;
– A realização de concurso público para que profissionais da área médica assumam a gestão e integrem o quadro funcional da Capep Saúde;
– Eleição direta para conselheiros e superintendente (FORA MOTA);
– Auditoria nas contas da entidade;
– Fim da terceirização na Capep Saúde. Fim do contrato com a empresa E&E (FORA E&E).
Para ler a lei da Capep nº 2232/09 na integra com a tabela de taxação por idades acesse:
https://www.egov.santos.sp.gov.br/do/09 12/2009/do23072009.pdf
Quando os trabalhadores perderem a paciência – (Mauro Iasi**)
As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obscelescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
“declaro vaga a presidência”!