Panfleto distribuído para a população
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A MAIORIA DOS VEREADORES SE COMPROMETEU A NÃO VOTAR ÍNDICE QUE REDUZA O SALÁRIO DOS SERVIDORES. VÃO CUMPRIR???
ESSES ATÉ AGORA NEM SE MANIFESTARAM:
DINHEIRO PÚBLICO INDO PELO RALO
Enquanto os servidores municipais de Santos precisam encarar uma greve de quase um mês para tentar que seus salários não sejam reduzidos, Paulo Alexandre gasta o dinheiro público como se fosse dele.
Colocou em altos cargos as esposas dos secretários recém empossados, o filho do vice-prefeito virou (pelas mãos do Alckmin – também do PSDB) diretor técnico da Agência Metropolitana da Baixada Santista e por ai vai. O Ministério Público Federal começou a investigar e Paulinho já teve que exonerar duas esposas de secretários.
Enquanto isso as unidades da Prefeitura (escolas, postos de saúde, abrigos etc) estão caindo aos pedaços, com falta de materiais, funcionários e estrutura mínima para atender decentemente a população. Essa realidade causa enormes prejuízos tanto aos serviços oferecidos, quanto aos servidores que precisam se desdobrar para tentar amenizar a situação.
Aumentou o IPTU (7%), aumentou o ônibus (18,46%), aumentou tudo. E pra onde está indo o dinheiro? Para a população que não foi (vide o sucateamento das unidades da Prefeitura, os alagamentos na Zona Noroeste…). O tutu é destinado para empresas privadas, algumas disfarçadas de Organizações Sociais (Estivadores: R$ 66,7 milhões/ano; UPA Central: RS 19,1 milhões/ano), empreiteiras que fazem obras inúteis, aluguéis de imóveis fechados e seus apadrinhados que mamam em cargos comissionados, nos contratos pela Lei 650 e nos chequinhos.
UM PREFEITO QUE FALTA COM A VERDADE E É UM MAU ADMINISTRADOR
Antes das eleições, ocorridas 7 meses atrás, Santos era uma maravilha. Agora o prefeito só fala em crise. Essa foi apenas uma das inverdades de Paulo Alexandre. Na campanha ele também disse que iria “baratear o transporte público” e valorizar os servidores.
E agora escamoteia novamente ao afirmar que a arrecadação do município teve queda nos meses de janeiro e fevereiro. Segundo os próprios números oficiais (divulgados no Diário Oficial dia 29/03/17) a cidade recebeu 4% a mais do que em 2016 (com a devida correção dos valores do ano passado).
Os servidores entregaram ao prefeito uma proposta que economiza o dinheiro público: Fim de secretarias desnecessárias e fusão de outras; Diminuição de 90 cargos comissionados desnecessários com altos salários; Suspensão das terceirizações que levam milhões em dinheiro da população. Nada disso foi nem mesmo considerado.
Para os servidores tem crise, mas para os acordos partidários e grandes empresários amigos tudo é fartura.
De nossa parte, todos os esforços estão sendo tomados para voltarmos o mais rápido possível ao trabalho e servir à população em todas as suas demandas. Acatamos a ordem judicial que limitou o efetivo da greve e reduzimos a reivindicação inicial de reajuste salarial, mas o prefeito é intransigente, não quer saber se a população está tendo prejuízos ou não, quer apenas economizar as custas dos servidores.
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