Mobilização dos educadores faz avançar Promoção
Por conta do Concurso de Promoção Professores de Educação Básica nº001/2015 findar em 05.11.2017, os professores Adjuntos participaram em mais uma reunião na Seduc, onde conforme ofício 182/17, o pleito é:
1- Promoção dos Professores Adjuntos I e II habilitados na lista do concurso vigente, até o completo preenchimento das vagas existentes;
2- Criação dos Cargos PEB I e II com base no número de salas provisórias;
3- Abertura de concurso público de ingresso e promoção para todos os cargos da carreira do magistério, imediatamente após o término das listas vigente.
Na reunião, o governo apresentou o estudo com a estimativa de cargos vagos até o dia 28/06, veja:
A Secretária Adjunta de Educação afirmou a intenção da secretaria em realizar as promoções do quadro acima, informou que a Secretaria de Finanças já autorizou e que só estão aguardando reunião com o Jupof (Junta Municipal de Promoção Orçamentária e Financeira) pra poder encaminhar.
Informou também que pretendem disponibilizar todos os cargos de PEB I e II que tiverem vacância até a data limite do concurso.
Quanto a novos concurso internos (para PEB e Equipes Técnicas) disse ser interesse dessa SEDUC, sem mais detalhes.
Veja a lista homologada do concurso para PEB I e II aqui: Diário Oficial de 05/11/2015.
Além dos professores adjuntos e direção do SINDSERV estavam presentes a Secretária Adjunta, a Chefia da COSUP, a Chefia da COADI e a Chefia da Salop.
CONHEÇA A HISTÓRIA DESSA LUTA
Todas as conquistas dos trabalhadores são e foram feitas através da própria mobilização dos trabalhadores e aqui no serviço público em Santos não é diferente.
Em 2011 fizemos um grande movimento e conseguimos Promoção para quase todos os inscritos, a maioria sem fixação de sede. Para termos possibilidades de conseguirmos isso, temos que aumentar o número de participantes não somente nessa reivindicação.
Quando fizemos com a categoria o Plano de Carreira, em 2012, o governo queria que os Adjuntos fossem apenas para 75 horas (antes era 25h). A luta foi grande e conseguimos 105 h, titularidade, entre outros.
Para que houvesse concurso em 2015 a categoria teve que se mobilizar (e muito!) para sair do campo das ideias. Sabemos que esse número de vagas não é o ideal, aliás, a situação do professor adjunto também não é a ideal. A pressão para que o maior número de pessoas possa ascender na carreira pode e deve continuar.
É preciso conhecer essa história para entender que os governos podem sim realizar nossas reivindicações, mas só o fazem quando nos mobilizamos – e muito!