NÃO VOTE NELES!
DESTRUIDORES DE DIREITOS: APLICAM GOLPE E AGORA QUEREM O SEU VOTO
- MARCELO SQUASSONI (PRB)
- BETO MANSUR (MDB)
- JOÃO PAULO TAVARES PAPA (PSDB)
PRINCIPAIS ATAQUES DESFERIDOS CONTRA O POVO
- APROVARAM A DESTRUIÇÃO DE DIREITOS, VOTANDO A FAVOR DA REFORMA TRABALHISTA
- APROVARAM O CONGELAMENTO DE GASTOS SOCIAIS POR 20 ANOS, VOTANDO A FAVOR DA PEC DA MORTE
- APROVARAM A ENTREGA DO PRÉ-SAL PARA O ESTRANGEIRO, VOTANDO A FAVOR DA LEI QUE PERMITE A EXPLORAÇÃO DE ATÉ 100% DO NOSSO PETRÓLEO POR MULTINACIONAIS
Nessas eleições, os velhos lobos vestidos em pele de cordeiro tentarão se reeleger por mais 4 anos como “representantes” da Baixada Santista.
DENUNCIE OS TRAIDORES DO VOTO POPULAR!
BASTA!
DEPUTADOS DA REGIÃO ATUARAM CONTRA O POVO NO CONGRESSO. E QUEREM MAIS 4 ANOS!
A Baixada Santista é “representada” no Congresso por três deputados federais. Todos tentarão se reeleger. São eles: Beto Mansur, que acaba de se filiar ao MDB de Michel Temer; João Paulo Tavares Papa, do PSDB de Aécio Neves); e Marcelo Squassone, do PRB de Flávio Rocha, dono da Riachuello e réu em diversas ações por violações trabalhistas
Todos, sem exceção, tiveram seus mandatos manchados pela vergonhosa defesa dos interesses do grande capital. Todos disseram SIM aos principais e mais graves ataques de Temer aos trabalhadores nos últimos dois anos.
OS TRÊS VOTARAM A FAVOR DA REFORMA TRABALHISTA
Vendida como necessária para retomar o emprego, a nova legislação tem se mostrado um verdadeiro ataque contra os trabalhadores, aprofundando ainda mais o desemprego e a perda de direitos. Em Cubatão, uma das cidades da região mais atingidas por esta tragédia social, empresas estão se utilizando desta reforma para reduzir salários em até 50%, impor acordos coletivos rebaixados e a lei do cão no chão de fábrica. A palavra de ordem dos patrões é: “se não quer tem quem queira”. No caso da lei que libera a terceirização irrestrita, outro duro ataque aos trabalhadores, Mansur e Squassoni mais uma vez foram contra os trabalhadores, votando a favor deste crime. João Paulo Tavares Papa faltou à votação. Tal postura, longe de isentar o deputado, revela o seu desprezo pelos trabalhadores. Desprezo escancarado na omissão dos três deputados diante da demissão de mais de seis mil trabalhadores da Usiminas desde 2015.
OS TRÊS VOTARAM A FAVOR DA EMENDA CONSTITUCIONAL 95, A CHAMADA PEC DO TETO
Segundo especialistas, ela tem sido uma das grandes responsáveis pela destruição social do país. Isso porque congela por vinte anos gastos públicos em áreas fundamentais como saúde e educação. Escolas e universidades públicas vivem uma situação dramática, com cortes de verbas que colocam em risco a manutenção de nossos jovens nos estudos. Hospitais e pronto-socorros também vivem uma crise aguda. Resultado desta política, estudos apontam que o Brasil pode ter 20 mil mortes a mais de crianças até 2030. Sem verbas para garantir atendimento ao público e congelamento de concursos, o funcionalismo público em todo país vive um sucateamento sem precedentes. Esse quadro, de enxugamento e muitas vezes fechamento dos órgãos públicos, favorece a ocupação do que é público pelo privado. Com isso, se alastram as terceirizações e privatizações.
OS TRÊS VOTARAM A FAVOR DA ENTREGA DO PRÉ-SAL ÀS MULTINACIONAIS
Em 2016, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei do tucano José Serra que aprofunda a entrega do pré-sal às multinacionais. Com o voto favorável dos três deputados de nossa região, esta lei tirou da Petrobras o papel de operadora única do pré-sal e desobrigou a companhia de ter participação mínima de 30% na exploração. Essa decisão, na prática, está permitindo que um recurso natural estratégico, o petróleo, seja vendido em larga escala para empresas estrangeiras. Caso a companhia não queira exercer sua preferência de 30%, está liberada a exploração de até 100% de nossas riquezas por petrolíferas estrangeiras. Um crime contra a soberania nacional! Com isso, os recursos que poderiam fomentar a criação de empregos e injeção de investimentos no país, fortalecendo a indústria nacional, estão sendo levados para o estrangeiro a preço de banana.
NENHUMA CONFIANÇA NOS INIMIGOS DA CLASSE TRABALHADORA!
SÓ A LUTA MUDA A VIDA
ELEIÇÕES SE APROXIMAM COM SISTEMA POLÍTICO EM CRISE E PAÍS DEVASTADO POR RETROCESSOS
Com o término da Copa do Mundo, os olhos da imprensa e de boa parte da população se voltam para outra disputa: as eleições que devem levar, no dia 7 de outubro, mais de 140 milhões de brasileiros às urnas. O pleito, que irá eleger o novo presidente (a), governadores, senadores, deputados federais e estaduais, será marcado por um profundo descrédito da população com os partidos políticos e instituições.
Em pesquisa recente do Instituto Datafolha, sete em cada dez (68%) brasileiros declararam não ter confiança nos partidos, 67% declararam não ter confiança no Congresso e 64%, na Presidência da República. Aliás, é justamente Temer, o presidente mais impopular do país desde a redemocratização em 1989, quem melhor expressa essa enorme insatisfação: seu governo é avaliado como ruim ou péssimo por 82% dos brasileiros. Destes, 51% apontam a política econômica como principal razão e 21% a falta de atenção com os pobres. A corrupção e desonestidade é citada como principal motivo por 15%.
Longe de representar uma indiferença aos escândalos de corrupção, os números acima revelam que o principal drama dos trabalhadores está na política criminosa do governo. Para salvar o lucro dos grandes empresários, os verdadeiros responsáveis pela crise, não se hesita em exigir diariamente novos e mais profundos sacrifícios dos trabalhadores e da população pobre.
Falta trabalho para mais de 27 milhões de brasileiros, Diante da chantagem dos patrões e das contrarreformas, quem segue empregado sofre com redução salarial, retirada de direitos e mais exploração. Isso sem falar no crescimento do trabalho informal, apontado como o grande responsável pelo aumento de 11% da pobreza extrema no último ano. De acordo com o IBGE, é a primeira vez na história que o número de trabalhadores sem carteira assinada supera o conjunto de empregados formais. Retrato do drama que vivemos, em 2017 mais de 1,2 milhões de casas passaram a cozinhar com lenha ou carvão.
Este é o saldo das medidas de Temer. Todas elas, diga-se, aprovadas com o apoio de uma maioria de deputados e senadores financiados pelos grandes empresários. Destruíram direitos com a reforma trabalhista e aprovação da terceirização irrestrita; precarizaram ainda mais os serviços públicos com a PEC do Teto, que congela por vinte anos investimentos em saúde e educação; e iniciaram, numa rapidez e profundidade sem precedentes, a entrega das nossas riquezas para o estrangeiro, com destaque para os leilões do pré-sal, o desmonte da Petrobras e as tentativas de privatização da Eletrobras e venda da Embraer.
A reforma da previdência, retirada da pauta diante do amplo rechaço popular, será novamente pautada após as eleições se não houver resistência.
É neste cenário de devastação social que se aproximam as eleições. Não votar nos traidores do povo, elegendo candidatos que representem nossos interesses, é muito importante. Porém, mais importante ainda é entender que a saída para a atual crise está em nossas mãos. É na mobilização popular, na luta coletiva, através dos protestos de rua e greves unificadas, que podemos virar o jogo, reverter os retrocessos e transformar o país.
82% CONSIDERA O GOVERNO DE MICHEL TEMER PÉSSIMO OU RUIM
27 MILHÕES DE BRASILEIROS ESTÃO SEM TRABALHO, DE ACORDO COM O IBGE
FINANCIADA POR GRANDES CORPORAÇÕES MAIORIA DOS CANDIDATOS SEGUIRÁ AGENDA ANTIPOVO
No dia 31 de agosto, nossas casas serão invadidas pela propaganda eleitoral gratuita na tevê. Mais uma vez, candidatos defenderão “mais saúde, educação e segurança”. Poucos dirão como pretendem garantir isso. Diante desse cenário repetitivo, recheado de promessas vazias, muitos se perguntam como não ser enganado.
Não acreditar em salvadores da pátria é o primeiro passo. Dito de outro modo, é preciso desconfiar daqueles que prometem fazer as mudanças que só grandes mobilizações populares são capazes de produzir. Todos os avanços que conquistamos, ao longo da história, não foram nos dado de presente. Foram arrancados com muita luta, muito suor, em greves e protestos.
Por isso mesmo, não se deve depositar nenhuma confiança naqueles que usam a política como espaço de disseminação de ódio, discriminação e intolerância. A democracia, tão parcial e limitada, precisa ser aprofundada e não destruída. Muitos trabalhadores, estudantes e outros ativistas dedicaram suas vidas à luta contra a ditadura militar para que hoje tivéssemos o direito de votar, opinar e expressar nossas insatisfações, que são muitas e cada vez mais graves.
Vivemos num país onde a exploração da classe trabalhadora, a responsável por produzir toda a riqueza nacional, é fonte de lucro inesgotável para os grandes empresários. Soma-se a isso o fato de que os mais pobres comprometem uma fatia quase 50% maior de sua renda com tributos do que os mais ricos. Apenas 6 pessoas concentram juntas a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobres.
Neste sentido, como defender um país justo sem defender uma reforma tributária que cobre taxas mais altas dos milionários para aliviar a renda dos trabalhadores e da classe média? Como confiar em candidaturas bancadas pelos grandes empresários, justamente aqueles que lucram com o caos social que atravessa o país?
Para nós, da Frente Sindical Classista, não é possível defender geração de empregos sem defender a revogação da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita. Assim como não é possível defender saúde e educação, e serviços públicos de qualidade, sem reverter as privatizações e revogar a Emenda Constitucional 95, conhecida como a PEC da Morte durante sua votação.
Aqueles que vendem sonhos e prometem “governar para todos” não merecem nenhuma confiança da classe trabalhadora e do povo pobre. A vergonhosa desigualdade social só será superada enfrentando os privilégios do 1% que manda no país.
Os trabalhadores devem votar naqueles que não hesitaram em enfrentar o pacote de maldades de Michel Temer nas ruas e que agora assumem o compromisso, sem meias palavras, de lutar pela revogação de toda a agenda antipovo deste governo ilegítimo.
Para a Frente Sindical Classista, não é possível defender empregos sem defender a revogação da reforma trabalhista e da terceirização irrestrita. Assim como não é possível defender saúde e educação, e serviço público de qualidade, sem reverter as privatizações e revogar a Emenda Constitucional 95.
Por isso, é preciso votar naqueles que, sem hesitar, defendem a anulação de todos os ataques de Michel Temer
O POVO SABE
A JUSTIÇA TEM LADO: DOS RICOS E PODEROSOS
Em levantamento recente, também do DataFolha, a imensa maioria dos brasileiros (92%) opinou que a Justiça trata melhor os mais ricos do que os mais pobres. Não por acaso. Fica cada vez mais nítido que o Judiciário de neutro não tem nada e atua como um verdadeiro partido político da ordem, sempre em defesa da manutenção dos privilégios da elite que controla o país. Resumindo em uma frase, temos uma Justiça implacável com a população pobre e negra, e simpática com os ricos e políticos engravatados.
Enquanto os juízes são rápidos para declarar greves e mobilizações abusivas, aplicando multas milionárias e liberando a repressão da PM e do Exército, como ocorreu nas recentes greves de caminhoneiros e petroleiros, é lenta e amigável com políticos reconhecidamente corruptos. O tucano Aécio Neves (PSDB) segue solto, mesmo com fartas provas (gravações e vídeos) de corrupção no caso JBS. O mesmo vale para Michel Temer (MDB), cuja apuração sobre seu envolvimento no escândalo de corrupção da JBS está na gaveta há mais de um ano!
Por Frente Sindical Classista