Dia dos Trabalhadores: Coronavírus expõe contradições
Nesse Dia dos Trabalhadores convidamos o leitor para uma reflexão. Com a pandemia, o Capitalismo ficou escancarado. Seu funcionamento, determinações e personagens aparecem.
Ficou nítido que quem faz toda a sociedade andar são aqueles que tudo produzem, mas não têm acesso ao produto do trabalho. A classe empresarial está nas ruas com seus carrões importados implorando que seus empregados voltem para o batente nos transportes públicos cheios. Não importa a vida, nunca importou, querem a garantia de seus lucros.
Outra balela que cai por terra é o tal do “Estado mínimo”. Em tempos de crise, a classe dominante corre pro colo do Estado. Aquele que era o “malvadão”, que “só atrapalhava o mercado”, agora destina trilhões de dinheiro público para socorrer os bancos e grandes empresários. Enquanto que para os trabalhadores é um eterno “Em análise” pelos míseros R$ 600,00.
Enquanto isso o SUS, que eles sempre quiseram acabar, segue salvando vidas, mesmo tendo sido sucateado por anos. Agora fica nítida a importância de lutar por esse que é um dos maiores sistemas de saúde público do mundo.
Acha que não usa o SUS porque tem a CAPEP? Engano seu. É o SUS que atende as emergências pelo SAMU, fiscaliza a qualidade da água e estabelecimentos de alimentação através da Vigilância Sanitária, vacina toda a população, proporciona acesso à remédios de alto custo etc. Só no SUS tem transplante de órgãos, hemodiálise, tratamento de tuberculose, HIV…
Hoje, nesse 1° de maio, estamos com quase 6 mil mortes no Brasil por COVID-19, quantos seriam se não tivéssemos o SUS? Que empresa privada está fazendo toda a Vigilância Epidemiológica na atual crise do Coronavírus?
Viva o SUS!
Viva a luta da classe trabalhadora!
Viva o 1° de Maio!