Foto dos servidores votando na assembleia

Ato de entrega da decisão da assembleia na SEGUNDA 17h!

Mais uma vez com o auditório cheio, a assembleia dos servidores realizada ontem (17/02) decidiu responder ao governo que a categoria entende que os 10,06% da proposta já estão incorporados na negociação, mas que o governo pode melhorar muito mais.

Desde a primeira rodada de negociação os representantes dizem que não poderiam, de jeito nenhum, oferecer mais. Vimos com os nossos próprios olhos que, com a pressão dos servidores, o que era impossível virou realidade. De 7% passamos para 9%, e de 9% passamos para 10,06%.

Ou seja, o reajuste não é só uma questão técnica, é política. É a prioridade que o governo vai dar. Se conseguirmos mais pressão, conseguimos que o governo se convença que é preciso valorizar mais os servidores e o serviço público, ao invés de gastar com as terceirizações e os carguinhos comissionados.

Por isso, a sua presença é FUNDAMENTAL! Compareça no ato que irá entregar o resultado da assembleia ao governo! Segunda-feira (21/02), às 17h, no Paço Municipal (Praça Mauá, Centro).

Explicação necessária

Durante a assembleia, alguns servidores propuseram alterar a reivindicação de reajuste salarial. Até aí, tudo certo, muito bom que os trabalhadores reflitam o movimento e proponham alternativas.

O que precisamos explicar, e na assembleia isso não foi possível, é um dos argumentos utilizados. Segundo esse argumento, como estamos com a Despesa com Pessoal em 43,04% e o limite máximo é de 54%, a margem que teríamos para pedir de reajuste seria de apenas 10,96%.

Veja bem, não há essa ligação direta entre uma coisa e outra. 1% de reajuste salarial não significa que a Despesa com Pessoal vai aumentar em 1%. A Despesa com Pessoal é a conta que se faz de quanto o governo investe nos servidores em relação à toda sua arrecadação (Receita Corrente Líquida). A porcentagem que pedimos de reajuste é o quanto queremos que nosso salário fique em relação ao nosso salário atual (se ganhamos R$ 1.000,00 e pedimos 10%, queremos que o salário fique R$ 1.100,00).

Ou seja, o que pedimos (inflação de março/2019 até fevereiro/2022 – que será por volta de 20% + 2% do aumento do desconto ao IPREV + 5% de perdas históricas) é o justo e o governo pode fazer sem cometer nenhuma ilegalidade.

TODOS AO PAÇO SEGUNDA!
Segunda-feira (21/02), às 17h, no Paço Municipal (Praça Mauá, Centro).