Categoria volta a pedir o pagamento da dívida da Capep e o #ForaEustazio
Um novo passo da Campanha em Defesa da Capep Saúde foi dado nesta quarta-feira (13). Os servidores se concentraram em frente ao Paço Municipal durante toda a tarde para dialogar com a população e explicar porque essa questão afeta também os munícipes de forma geral.
Uma carta foi distribuída na Praça Mauá explicando que o péssimo sistema de saúde de Santos pode ficar ainda pior se o desmonte da Capep, em curso pelo atual Governo, não for combatido.
No documento, os servidores detalharam aos santistas o processo de desmantelamento do “plano de saúde” da categoria que movimenta a máquina municipal. Denunciaram a dívida da Prefeitura para com a autarquia, que já passa da casa dos R$ 6 milhões, colocando em risco a assistência em saúde dos funcionários municipais e seus dependentes. Por causa desse buraco no caixa da Capep, tem aumentado o descredenciamento médicos e clínicas. Um rombo financeiro que pode custar vidas!
Se esse cenário continuar, milhares de servidores passarão a disputar com o restante da população as enormes filas para consultas nas policlínicas, a demora para conseguir vagas em hospitais públicos, as precárias condições dos PSs e o caótico atendimento na UPA Central terceirizada.
Por tudo isso, os servidores pedem a saída imediata do presidente da Capep, Eustázio Pereira. Além de demonstrar incompetência administrativa, ele escondeu as dívidas do prefeito e ainda provocou propositalmente o bloqueio no atendimento da Santa Casa pela Capep.
Eustázio, como Santos inteira já sabe, foi nomeado administrador da Capep por Paulo Alexandre Barbosa, a despeito do passado manchado por irregularidades que geraram sua demissão do Governo do Estado.
Alguns servidores que acham que não serão afetados por esse processo, apenas por terem plano de saúde. Com o encarecimento dos procedimentos médicos, a tendência é que em no máximo dez anos apenas os planos “top de linha”, com mensalidades altíssimas, permaneçam ativos.
Serão raros os trabalhadores que poderão se dar ao luxo de ter um convênio médico. Se a Capep fechar, o sistema de saúde público de Santos, que já piora a cada dia com o sucateamento das unidades e a escalada das terceirizações, vai ficar insustentável. Milhares de servidores e dependentes serão penalizados. Quando isso acontecer, não adiantará lamentar.
FORA EUSTÁZIO!
FORA TODOS ABUTRES DA SAÚDE!
A CAPEP É NOSSA!