Servidores da Educação reunidos com o governo

Trabalhadores da Educação lutam pela Promoção e denunciam o desmonte das escolas municipais de Santos

Mais uma vez os profissionais do magistério precisaram ir até a Prefeitura de Santos para cobrar do governo a reposição dos profissionais da educação de acordo com a real necessidade das escolas.

O governo tem tratado há anos este assunto de forma irresponsável, tal política tem dificultado as condições de trabalho e estudo em todas as comunidades escolares. A reivindicação feita no dia 06/06 ao Secretário de Gestão, é a ampliação da oferta de cargos publicadas no Edital do concurso de promoção 001/2018-SEGES para PEB I e II.

Sabemos e o governo também sabe, que atualmente temos centenas de cargos vagos por aposentadoria, exoneração, falecimento, criação de escolas, abertura de salas, além das dezenas de salas “provisórias” algumas HÁ MAIS DE 10 ANOS (que de provisórias não tem nada). A própria Seduc apresentou um quadro de necessidades no ano passado e foi sumariamente ignorada pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

Para que essa questão seja resolvida de uma vez por todas se faz necessário um amplo diagnóstico que contenha a totalidade de salas, nº de alunos e quantidade de profissionais da educação por sala e por escola.

Mesmo após anos de reivindicação da categoria o governo até hoje NÃO PUBLICOU no Portal da “Transparência” a quantidade de trabalhadores da Educação por sala de aula e por escola. Não faz isso porque sabe que se deixar pública essa informação revelará a enorme falta de profissionais que a rede municipal de ensino apresenta atualmente e que nossa reivindicação é legítima e urgente.

A reivindicação também passa pela abertura imediata de um novo concurso público de promoção para Equipes Técnicas (abrindo mais vagas ainda para PEBs I e II), e pela realização de concurso público para ingresso de professores adjuntos para suprir a necessidade das vagas derivadas da promoção.

Vale lembrar que o governo jamais cumpriu o Estatuto do Magistério que prevê um professor adjunto em assinatura de ponto a cada 3 salas de aulas.

Toda esta situação afeta todas as comunidades escolares e deixa mais claro a cada dia que a aparente falta de planejamento faz parte de um projeto intencional de sucateamento da Educação.

TODOS À LUTA PELA PROMOÇÃO E
PELA URGENTE REPOSIÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

04/07 (quarta-feira), 18h, no Paço Municipal (Pça Mauá, Centro)

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