CAMPANHA SALARIAL CONTINUA mesmo com tentativa de golpe do Sindest
Mais uma vez o governo usa o sindicato-amigo-do-patrão para tentar encerrar a Campanha Salarial dos servidores. Em uma assembleia completamente vazia (veja a foto), eles aprovaram a proposta rebaixada do governo.
O QUE ISSO MUDA NA NOSSA CAMPANHA SALARIAL?
De concreto nossa Campanha Salarial não muda em NADA! Essa proposta que eles aceitaram, foi REJEITADA na assembleia chamada pelo SINDSERV.
Ou seja, o ato na PRÓXIMA QUINTA-FEIRA (28/02) ESTÁ MANTIDO! Só será cancelado se o governo apresentar alguma proposta melhor. Se isso acontecer, o sindicato convocará uma assembleia.
A CAMPANHA SALARIAL CONTINUA!
QUINTA-FEIRA (28/02) das 15h às 18h (chegue na hora em que puder) na Praça Mauá (Centro)
TEM COMO SE PREVENIR DO GOLPE?
Sim, mas para isso acontecer só há um caminho: Nossa organização e mobilização na luta! Foi assim em 2017, se dependesse do sindicato-amigo-do-patrão teríamos ZERO % de reajuste. O governo foi obrigado a desprezar o sindicato-amigo porque os servidores foram pra luta e arrancaram 5%.
TODOS AO ATO!
QUINTA-FEIRA (28/02) das 15h às 18h (chegue na hora em que puder) na Praça Mauá (Centro)
Pauta | Como está atualmente | Reivindicação da categoria | Proposta do governo |
Salários | Péssimos | 9,56% (4,56% da inflação + 5% das perdas históricas). Obs: Caso a inflação aumente até a data base (fevereiro de 2019), o pleito será modificado. | 3,9% |
Auxílio-Alimentação | R$ 19,77 por dia (R$ 435,07/mês), quem tem 2 registros só recebe 1 | R$ 35,00 por dia (R$ 770,00/mês) e a extensão do benefício ao segundo registro dos servidores com dois registros funcionais | 5% (R$ 456,92/mês, que dá R$ 20,77 por dia), sem extensão |
Cesta Básica | R$ 280,00, para ativos até o nível P e inativos até 3 salários mínimos | R$ 405,76 (conforme média publicada pelo próprio governo), bem como a extensão do benefício a todos os servidores da Prefeitura (ativos e inativos) e ao segundo registro dos servidores com dois registros. | 5% (R$ 294,00), sem extensão |
Dívida do governo para a CAPEP | Governo deve R$ 7 milhões para a CAPEP | Pagamento de toda a dívida que a Prefeitura tem com a CAPEP até Dezembro/2018. | Pago. ✅ |
Contribuição da Prefeitura para a CAPEP | 4% | 4,5% (mais 0,5%), a título de responsabilidade do prefeito Paulo Alexandre Barbosa pela nomeação de um presidente que gerou uma dívida de 11 milhões de reais e escondeu essa dívida dos servidores e da população. | 4,5% pelo período de 12 meses, depois volta pros 4% |
Escolha do presidente da CAPEP | Prefeito escolhe sem consultar servidores | Que se inicie um processo de mudança na Lei, de forma que os servidores possam ter participação concreta na escolha do presidente da CAPEP Saúde | Silêncio |
Transparência da CAPEP | Há um portal da transparência, mas sem diversas informações. | Que a CAPEP seja incluída no sistema de transparência da Prefeitura de Santos de forma que todos os dados da autarquia sejam efetivamente públicos. | Silêncio |
Dívida da CAPEP aos fornecedores | O ex-presidente, Eustázio Alves Pereira Filho (indicação única e exclusiva do prefeito), criou uma dívida de R$ 11 milhões com os fornecedores e escondeu essa dívida até mesmo dos Conselhos Administrativos. | Apuração da produção da dívida e a devida responsabilização do ex-presidente da CAPEP, Eustázio Alves Pereira Filho. | Ministério Público e Tribunal de Contas que investigue |
Quadro de funcionários | Falta de pessoal em diversas áreas, sobrecarregando os servidores | Imediata abertura de concurso público para todas as áreas, nomeação dos trabalhadores aprovados nos concursos vigentes, cumprimento integral dos Planos de Carreira e criação de cargos em número suficiente para suprir a necessidade dos serviços públicos em todas as áreas | “Concurso público para várias áreas”, sem falar quais áreas, quantas vagas, quando… |
Concurso para o IPREV | Todos os funcionários são cedidos pela Prefeitura | Imediata abertura de concurso público para o IPREV. | “Abertura de concurso público para o IPREV”, sem falar quais cargos, quantas vagas, quando… |
Terceirizações pelas OSs/OSCIPs | Desvio de dinheiro público para empresas privadas fazerem péssimos serviços para a população. | Revogação das Leis, aprovadas em 2013, que autorizam a Prefeitura a terceirizar os serviços públicos através de OSs, OCIPSs e ONGs. Revogação de todas as atuais terceirizações, bem como outras formas de trabalho precarizado, como: Monitores do Programa Escola Total, pagamentos por cheques (“chequinhos”) e frentes de trabalho. | Silêncio |
Escolha do presidente do IPREV | Prefeito escolhe sem consultar servidores | Que se inicie um processo de mudança na Lei, de forma que os servidores possam ter participação concreta na escolha do presidente do IPREV Santos. | Silêncio |
Contribuição do governo para o IPREV | 2% | Imediata recomposição do déficit técnico (passivo atuarial) para os antigos 6% de contribuição da Prefeitura com o IPREV. | Silêncio |