CAMPANHA SALARIAL 2022: aquecendo os motores!
Estamos há 2 anos sem reajuste salarial. Nem a inflação os prefeitos tucanos concederam nessas 2 últimas datas-base. Em 2022 precisaremos quebrar esse ciclo! Desde já precisamos arregaçar as mangas, conversar com os colegas e já nos prepararmos para uma grande luta.
Na Campanha Salarial de 2020 o governo e os vereadores se aproveitaram que os servidores não podiam se mobilizar por conta da pandemia e deram ZERO%. Além da redução salarial, aumentaram em 2 pontos percentuais o desconto dos servidores para o IPREV.
Já no ano seguinte, fomos prejudicados com a decisão de Paulo Alexandre (PSDB) no ano anterior, que aceitou que Bolsonaro e Paulo Guedes colocassem a “granada no bolso” dos servidores (que eles chamam de “inimigo”, veja aqui).
A chantagem do “mito” era a de só liberar recursos para os municípios que aceitassem não dar nenhum reajuste nos salários dos servidores (nem a inflação) até o começo de 2022. Além disso, com a Lei Federal 173/2020 estamos esse tempo todo sem contar o tempo para qualquer benefício (licença-prêmio, anuênios, triênios, quinquênios…).
Até agosto/2021 já acumulamos perda de 14,83%. Se continuar na média inflacionária atual, em fevereiro/2022 teremos perdido 20% no salário corroído pela inflação.
Ficamos 7 anos sem reajustes nos governos Beto Mansur (Republicanos). Vamos ficar mais 7 anos? Entendemos quem ainda está insatisfeito com relação aos descontos lá da greve de 2017, mas precisamos tirar a discussão do emocional, levar pro racional e calcular: o desconto foi infinitamente menor do que se você perdesse 5,35% do salário, todos os meses (desde fevereiro de 2017) até sua aposentadoria (se você tem direito à integralidade, até seu último dia de vida).
Além do mais, quem foi intransigente, não quis negociar a reposição e impôs os descontos foi o prefeito Paulo Alexandre. E o objetivo dele era exatamente esse: que os servidores ficassem desanimados e resistentes a lutar novamente por seus direitos.
Entendemos a raiva pelo desconto, mas faça as contas. Vale a pena continuar de cabeça baixa? Se não formos pra luta, teremos mais 7 anos de perdas salariais. Rogério Santos conta com isso, apostando que os servidores fiquem inertes e desunidos, para poder destinar cada vez mais dinheiro público para os amiguinhos das Organizações Sociais que, em troca, financiam suas campanhas e empregam seus cabos eleitorais.