Quando o governo ouve a categoria, as coisas funcionam
Há alguns anos os professores reivindicam que no começo da atribuição sejam abertas inscrições voluntárias específicas para as UMEs dos morros (Regina Altman, Terezinha Maria Calçada Bastos e Orlando Adegas), como já ocorre com as UMEs da Área Continental.
Esse ano finalmente o governo escutou a categoria e atendeu a reivindicação. Resultado: Diferente dos anos anteriores em que a maioria dos docentes que queriam lecionar nestas escolas não conseguiam e outros tantos eram alocados compulsoriamente, neste ano todas as salas e aulas foram atribuídas.
Infelizmente, isso não ocorreu em outros pontos da atribuição em que o governo tomou decisões sem nenhuma consulta aos profissionais que serão afetados diretamente. E, pior, mesmo após alerta da categoria, não houve nenhuma humildade em reconhecer o erro e voltar atrás.
Uma dessas decisões equivocadas que vieram de cima pra baixo, considerada pela categoria como a mais grave, foi a mudança de horário do 2° e 3° professor da Educação Infantil. Mudança que não vai melhorar em nada a qualidade da educação ofertada e poderá significar a exoneração de um dos registro dos professores que acumulam na própria rede municipal de Santos ou em outras redes.
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.”, Paulo Freire