Revoltados, membros da comunidade escolar protestam na avenida

Pais, estudantes e funcionários da Unidade Municipal de Educação (UME) Oswaldo Justo saíram revoltados da reunião com os representantes da Prefeitura de Santos realizada ontem (03/03).

Decidiram ali mesmo fechar 2 faixas da Av. Nossa Senhora de Fátima, principal via da Zona Noroeste.

A revolta não é sem motivo, desde o começo do ano as aulas estão ocorrendo apenas remotamente. A unidade entrou em reforma e o local provisório proposto pela Prefeitura não está pronto. Mas o que mais revolta a comunidade é que a Prefeitura não consultou ninguém sobre esse local provisório e não deu nenhuma outra opção de solução.

Trata-se de um galpão na Av. Nossa Senhora de Fátima n° 150, onde já funcionaram alguns supermercados atacadistas. Muitos pais não querem esse local improvisado que tem histórico de alagamento, problema grave que atinge a região e que o governo nunca resolveu em definitivo. Segundo os pais, as inundações seriam o motivo principal que fez com que todos os supermercados abandonassem o galpão. Se não é bom para um comércio, também não será para funcionamento de uma escola com a permanência em média de 900 pessoas entre crianças e adultos por dia.

Promessas

Os representantes do governo prometeram acabar a obra iniciada no galpão improvisado e ter todos os laudos necessários (AVCB, Defesa Civil etc) para iniciar as aulas presenciais até o final de março e colocaram como meta o dia 17.

Quanto a Unidade Oswaldo Justo original (R. Ana Santos, 125 – Chico de Paula), disseram que pretendem finalizar a obra ainda no primeiro semestre, mas não se comprometeram com o início das aulas antes de 2024.

Organização e luta

Embora não haja consenso da comunidade escolar se deve ou não aceitar o galpão improvisado, é certo que estão todos unidos pela mesma causa e não querem ser passados para trás.

Unidos por uma escola segura e de qualidade. Que a unidade de verdade fique pronta o mais rápido possível com todas as obras e laudos necessários.

Os estudantes querem estudar, os servidores querem trabalhar e os pais querem seus filhos em segurança e com aprendizado. Mais uma vez faltou planejamento e o mais importante, consulta, transparência e respeito a TODA comunidade escolar.

TODOS EM DEFESA DA UME OSWALDO JUSTO!