Chega de resmungar na fila do banco, é hora de agir!
Nossa campanha já começou com todo o gás. Já fizemos a primeira assembleia que definiu a pauta salarial e já entregamos essa pauta para a prefeitura no dia seguinte em um grande ato. O que você está esperando para participar?!?
Bora pra luta! Somente a união de todos conseguirá arrancar um reajuste salarial decente. A participação de cada servidor nas assembleias e atos é fundamental. Engaje-se, mobilize seus colegas de trabalho!
Pauta de reivindicações
A assembleia realizada no dia 23 de janeiro aprovou nossa pauta de reivindicação salarial de 2014. Veja:
-Reajuste salarial de 16% (6% da inflação dos últimos 12 meses + 10% de parte das perdas históricas);
-Aumento do Auxílio Alimentação para R$ 440 (R$ 20 por dia);
-Cesta Básica de R$ 306,34 (extensiva à todos os aposentados);
-Mais 1% de contribuição da prefeitura para a CAPEP Saúde;
-Imediata nomeação de todos os concursados;
-Criação de novos cargos;
-Abertura de novos concursos;
-Revogação das Leis que entregam o patrimônio e serviços públicos para as OSs e OSCIPs;
-Fim de todas as terceirizações, privatizações e outras formas de trabalhos precarizados que já ocorrem no município.
Reajuste salarial
Para que nossos salários não sejam corroídos pela inflação, reivindicamos os 6% de inflação dos últimos 12 meses (cálculo do IPCA, divulgado pelo IBGE). Lutamos também por mais 10% de parte das perdas históricas que tivemos no passado. Quem não lembra dos 7 anos da gestão Beto Mansur em que não houve nem mesmo reposição da inflação. Tivemos perda também no abono de 8% no ano passado ao invés de aumento salarial, pois ficamos 9 meses sem reajuste das Horas Extras, dos adicionais por tempo de serviço (Qüinqüênios) e da Referência Funcional.
Auxílio Alimentação
"Saco vazio não fica em pé", já diz o ditado popular. E o servidor quer continuar de pé. Atualmente, a prefeitura paga R$ 310, o que dá R$ 14,09 por dia. Qualquer um que já comeu em Santos sabe o quanto o preço da alimentação têm subido por essas bandas. R$ 14 já não dá nem pra coxinha com refrigerante nas três refeições. R$ 20 por dia (o que reivindicamos) é o mínimo aceitável para que a própria prefeitura economize com gastos futuros referentes à saúde do servidor.
Cesta Básica
R$ 306,34, esse é o preço médio da cesta básica de Santos. E isso não é o SINDSERV quem diz, a própria prefeitura publica no Diário Oficial quanto custa a cesta básica nos supermercados da cidade. O valor pago atualmente (R$ 143,14) é uma vergonha! É quase a metade do que a própria prefeitura publica. Além de lutar por um cesta básica inteira (e não pela metade), queremos também que a mesma seja estendida para todos os aposentados, sem restrição.
CAPEP Saúde
Queremos que a administração municipal arque com mais 1% na contribuição para a autarquia que cuida da nossa saúde. A prefeitura já pronunciou que irá pagar esses 1%, mas dividido em 4 anos (0,25% em cada ano), porém a CAPEP precisa desses 1% pra já! Graças a luta dos servidores, a CAPEP saiu do buraco e já não temos mais problemas como calote de pagamento para médicos, dívidas etc. Mas estamos no limite e qualquer procedimento de alto custo que a CAPEP tenha que arcar para algum servidor ou dependente pode nos colocar novamente no vermelho.
Concursos Públicos
Embora a prefeitura tenha anunciado aos quatro ventos que irá realizar um novo concurso, o número de cargos não chega nem perto do suficiente para sanar problemas graves nos serviços prestados para a população. Porque a prefeitura não nomeia todos os que já passaram nos concursos que ainda estão no prazo? Porque não cria novos cargos e abre concursos públicos nas áreas onde há escassez?
OSs e OSCIPs
Outra luta importantíssima que o servidor resolveu encarar é a revogação das Leis aprovadas no ano passado que entregam o patrimônio e serviços públicos para empresas privadas disfarçadas de não-lucrativas. Verdadeiras sanguessugas que secam o dinheiro público até não poder mais e depois mudam de cidade para continuar a farra em outra região.
Terceirizações, privatizações e outros
O servidor também quer o fim de todas as formas de trabalhos precarizados que já ocorrem no município. Sim, ATUALMENTE a prefeitura de Santos já terceirizou diversas áreas, privatizando os serviços públicos. Alguns exemplos relatados na assembleia: A empresa carioca que presta serviços nas escolas municipais, Facility, não está contribuindo com o INSS dos funcionários e vem, constantemente, atrasando os seus pagamentos. Os funcionários já fizeram uma greve e ameaçam fazer outra agora em fevereiro. Outro exemplo de precarização da relação de trabalho é a forma como são contratados os trabalhadores do programa Escola Total, pois nem as leis básicas da CLT eles têm. Fora outras formas precarizadas de trabalho como os chequinhos, os "cachês" dados na Secult, frentes de trabalho etc.
SÓ SERÃO CONQUISTADAS COM A SUA PARTICIPAÇÃO!
INCORPORE A LUTA, PARTICIPE!