Denúncia: governo foge e não recebe reivindicações das cozinheiras
Um absurdo! Com apenas 12 dias de governo, essa já é a QUARTA AÇÃO ANTISSINDICAL praticada pelo atual prefeito de Santos, Rogério Santos (também do PSDB).
1°) No dia 07/01, não deixou que a imprensa sindical registrasse reunião entre representantes do governo, dos professores, das mães/pais de alunos e do sindicato. Esse é um debate público e os representantes do governo são agentes públicos. Se o Governo defende a terceirização da Educação Especial, que o faça publicamente. Não é possível que uma reunião com o governo não seja TRANSPARENTE para a sociedade.
2°) Sem comunicar o sindicato, chamou representantes dos professores para uma conversa. Os professores exigiram a presença do sindicato e conseguiram reverter essa tentativa AUTORITÁRIA E ANTISSINDICAL.
3°) No dia 12/01, as cozinheiras foram à Praça Mauá realizar um ato contra a terceirização das cozinhas e presenciaram uma enorme tentativa de intimidação. Por ordem do governo, o comando da Guarda Municipal desviou um grande contingente de Guardas de suas funções cotidianas e os colocou nas escadarias do Paço Municipal.
4°) As cozinheiras, acompanhadas pelo Movimento de Mulheres solidárias ao movimento, foram ao Paço entregar suas reivindicações e um pedido de reunião com o prefeito. Mas ninguém do Gabinete do prefeito quis receber o pedido. Só repetiam que quem iria receber eram representantes da Seduc. Se as cozinheiras quisessem ser recebidas pela Seduc, iriam até a Seduc. Quem está dando as ORDENS para ampliar a TERCEIRIZAÇÃO das cozinhas das escolas municipais é o prefeito, e o pedido de reunião era destinado ao Gabinete do prefeito.
Rogério Santos tem que RESPEITAR a categoria e a entidade sindical que a representa. Estas tentativas de INTIMIDAÇÃO são um grande retrocesso, com objetivos óbvios: limitar a atuação do sindicato e a livre organização e luta dos trabalhadores.
Não nos calaremos!