MONITORAS SE ORGANIZAM PARA RESISTIR

 

Em assembleia nesta quarta-feira, as monitoras de creche decidiram reforçar a luta contra a ofensiva da Seduc. Por unanimidade defenderam a proposta de dizer não a qualquer mudança nos seus atuais locais de trabalho.

Além de unificarem o discurso e o posicionamento de não abdicarem de seus direitos, as profissionais decidiram criar um grupo de trabalho para auxiliar no encaminhamento e divulgação das futuras ações.

Uma delas é dar continuidade e expandir a coleta de adesões ao abaixo-assinado sobre o assunto junto aos pais e demais membros das comunidades escolares. O objetivo é conseguir o máximo de assinaturas possível e entregar o documento ao prefeito. Em breve o sindicato disponibilizará neste site o modelo para impressão.

O grupo de trabalho, composto por representantes de todas as UMEs, se reunirá no próximo dia 9 (quinta-feira após o feriado), às 18h30, no Sindicato dos Metalúrgicos (Av. Ana Costa, 55), para definir outras formas de pressão capazes de barrar a intenção da Seduc. Realização de atos, redação de cartas aos pais, confecção de faixas e de camisetas estão entre as propostas a serem discutidas. Todos os passos do movimento serão amplamente divulgados por meio do grupo de trabalho.

É importante que neste momento as 129 monitoras participem de todas as ações e se ocupem especialmente da tarefa de esclarecimento dos pais sobre as mudanças anunciadas pela cúpula da Seduc que venham prejudicar os vínculos estabelecidos entre educadores e a comunidade atendida pelas UMEs.

É hora de mostrar que as monitoras não são profissionais de segunda categoria, mas sim educadoras qualificadas e merecedoras de respeito e reconhecimento como qualquer outra classe.

Saiba o que está em jogo

 Na quinta-feira passada, a Seduc comunicou às monitoras que elas perderiam o direito à escolha de sala. As situação gerou revolta e cerca de 60 funcionárias, acompanhadas dos diretores Sindserv, foram até a Seduc exigir explicações. Só depois de muita insistência foram ouvidas pela secretária Suely Maia, que reafirmou a intenção de levar adiante a medida, custe o que custar.

Depois de protestos na Seduc, as manifestantes foram até a sessão da Câmara e conseguiram sensibilizar os vereadores a solicitarem uma reunião com o prefeito. A secretária também concordou em levar o assunto até Papa e solicitar que ele receba as monitoras, mas até agora nenhuma agenda ficou definida.

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