O TERCEIRO GOVERNO TUCANO EM SANTOS E O “MILAGRE” DOS 11%
Balanço da Campanha Salarial (parte 3 de 5)
No Brasil, desde o governo federal neoliberal entreguista/privatista de Fernando Henrique Cardoso, e especialmente no estado de SP, a tarefa dos governos tucanos (PSDB) tem sido atacar os servidores públicos e terceirizar/privatizar os serviços públicos.
Em Santos não é diferente. Os 8 anos de Paulo Alexandre Barbosa foram de terceirização de grandes unidades da saúde para empresas fantasiadas de Organizações Sociais, de ataque aos salários e de desmandos que quase faliram a Capep Saúde.
Então, por que o tucano Rogério Santos, sucessor de Paulo Alexandre, agora em 2023 ofereceu 11%, recompondo parte das perdas salariais recentes e ainda ampliou em 0,5% a cota patronal para a Capep?
Lembremos que Rogério Santos era o braço direito de Paulo Alexandre e portanto presenciou as duas fortes greves da categoria, aprendeu que não pode brincar com os servidores municipais. Esse patrimônio de mobilização construído pela categoria atravessa os anos e ainda causa preocupações aos políticos de plantão.
Mas há outro fator ainda mais importante que explica essa “benevolência” do tucano: o risco iminente de perderem a próxima eleição municipal para a bolsonarista deputada aqui da região. Nada mais ameaçador para os tucanos que o esfacelamento político eleitoral que sofrem no estado de SP. Há mais um canhão político apontado para eles na próxima eleição em Santos.
Balanço da Campanha Salarial 2023:
– PARTE 1: Recuperamos parte das perdas, governo poderia quitar tudo;
– PARTE 2: Perdas históricas;
– PARTE 3: O terceiro governo tucano em Santos e o “milagre” dos 11%;
– PARTE 4: Houve mobilização nessa Campanha Salarial de 2023?;
– PARTE 5: O mito da divisão entre os sindicatos.