Montagem com: 1 foto do atual presidente do Sindest (Fábio Pimentel) abraçado com o ex-prefeito Paulo Alexandre, 1 foto do diretor do Sindserv Santos apontando o dedo na cara do ex-presidente do Sindest que também era presidente da CAPEP (Mota), 1 recorte de jornal com a manchete "Confusão impede licitação da CAPEP", 1 recorte de jornal com a manchete "Vontade da categoria é clara: sindicato unificado já!" e 1 título escrito "O MITO DA DIVISÃO ENTRE OS SINDICATOS".

O MITO DA DIVISÃO ENTRE OS SINDICATOS

Balanço da Campanha Salarial (parte 5 de 5)

Muitos colegas criticam a “divisão entre os sindicatos” acreditando que duas entidades sindicais com histórias, número de sócios, base real na categoria, respeito e ética com a categoria, completamente opostos podem se unir e promover mais ganhos para a categoria.

É possível se juntar com um sindicato que tem sido usado para conseguir cargos de confiança para seus diretores? Lembra que um presidente daquele sindicato era, ao mesmo tempo, presidente da Capep, com status de Secretário? E que durante a gestão do dito cujo a categoria teve que lutar para não ver a Capep terceirizada?

Montagem com: 1 foto do diretor do Sindserv Santos apontando o dedo na cara do ex-presidente do Sindest que também era presidente da CAPEP (Mota) e 1 recorte de jornal com a manchete "Confusão impede licitação da CAPEP".

Mota tentou terceirizar a Capep

E os cargos de confiança mais recentemente ocupados por diretores daquela entidade? E quando o atual presidente saiu candidato a vereador fazendo campanha abraçado com o então prefeito Paulo Alexandre? Qual é a diferença entre o número de sócios dos dois sindicatos, e por que é assim? Onde estava aquele sindicato quando a categoria fazia a maior greve da história da categoria? Lembra da tal “greve pipoca”?

Atual presidente do sindicato-amigo-do-patrão com ex-prefeito Paulo Alexandre (PSDB). É sindicato patronal ou não é?!

Atual presidente do sindicato-amigo-do-patrão com ex-prefeito Paulo Alexandre (PSDB). É sindicato patronal ou não é?!

Qual sindicato joga a toalha em TODAS as discussões salariais ajudando os prefeitos as encerrar autoritariamente? Só uma categoria participando organizadamente da luta consegue isolar pelego e obter vitórias. Qual sindicato sempre faz todos os esforços nessa direção? Por que alguns colegas ainda insistem nesse “mito da união dos sindicatos”?

MAS, SE ELES ENTREGAM A RAPADURA TODO ANO E JÁ SABEMOS DISSO, O QUE PODEMOS FAZER?

MOBILIZAÇÃO! Com a categoria unida e em pé de guerra, o governo é obrigado a ignorar o sindicato fantoche. O teatrinho não funciona.

Não há nenhuma Lei que autoriza ou desautoriza o prefeito a só mandar o reajuste para a Câmara se tiver a aceitação da categoria em assembleia de um dos dois sindicatos. Então, juridicamente falando, não há diferença alguma a aceitação de alguma proposta rebaixada por parte do outro sindicato.

A única diferença é que o governo usa isso como argumento para espalhar que os servidores aceitaram sua proposta. Mas com a categoria mobilizada, nem o próprio governo tem coragem de usar isso. O governo simplesmente ignora o teatrinho e o sindicato fantoche.

A única coisa que pode garantir o reajuste digno é a mobilização direta dos servidores. Tendo um, dois, três ou até nenhum sindicato, só a luta dos trabalhadores pode garantir conquistas.

Recorte de jornal com a manchete "Confusão impede licitação da CAPEP"

Boletim do Sindserv de novembro/2013

PRA QUEM É NOVO NA CATEGORIA: JÁ TENTAMOS UNIFICAR OS 2 SINDICATOS

Em 2013 fizemos um plebiscito com a categoria que aprovou a unificação. Registramos no cartório que abriríamos mão dos cargos da diretoria para a criação do novo sindicato unificado. Mas eles recusaram. Juridicamente também já tentamos de tudo.

Porém, precisamos tirar a ilusão de que essa unificação por si muda alguma coisa. Tendo um, dois, três ou até nenhum sindicato, só a luta dos trabalhadores pode garantir conquistas.

Balanço da Campanha Salarial 2023:

– PARTE 1: Recuperamos parte das perdas, governo poderia quitar tudo;
– PARTE 2: Perdas históricas;
– PARTE 3: O terceiro governo tucano em Santos e o “milagre” dos 11%;
– PARTE 4: Houve mobilização nessa Campanha Salarial de 2023?;
PARTE 5: O mito da divisão entre os sindicatos.