TITULARIDADE: com a mobilização dos trabalhadores, governo anuncia retirada do Projeto de Lei
O SINDSERV Santos recebeu comunicado por email oficial do governo, anunciando que irá retirar da Câmara dos Vereadores o Projeto de Lei que limitaria o acesso dos servidores ao Adicional de Titularidade.
Essa é mais uma prova de que somente a MOBILIZAÇÃO DIRETA dos trabalhadores é capaz de defender seus direitos e avançar para novas conquistas.
O sindicato já havia recebido anteriormente o seguinte email: “Vimos, pelo presente, informar a V.Sa. que o Projeto de Lei que trata do Adicional de Titularidade será retirado da pauta da Câmara Municipal de Santos”.
Como o texto informava apenas que o Projeto seria “retirado da pauta”, o sindicato questionou e no dia 03/11 chegou o seguinte compromisso: “Reiteramos que o Projeto de Lei supramencionada será retirado da Câmara Municipal de Santos. Atenciosamente, GABINETE MUNICIPAL DE GESTÃO – GAB-SEGES”.
Mas é preciso se manter em alerta
Apesar da vitória parcial, essa foi apenas uma batalha. Os servidores precisam se manter MOBILIZADOS para garantir que o Projeto seja retirado de fato, para que o próximo prefeito não tente o mesmo e para os outros ataques que a categoria está sofrendo, tanto do governo municipal como federal.
Veja como foi nossa luta para garantir o Adicional integral, para todos os servidores, atuais e futuros:
17/06/2019: SINDSERV alerta categoria do Projeto enviado para a Câmara e já marca ato;
19/06/2019: Ato dos servidores no Paço Municipal contra o ataque;
27/06/2019: Ato na Câmara dos Vereadores;
10/07/2019: Sindicato convoca novo ato na Prefeitura;
11/07/2019: Categoria pressiona governo;
25/07/2019: Servidores se reúnem em assembleia e rejeitam oficialmente o Projeto;
08/08/2019: SINDSERV marca novo ato e publica estudo comparativo do Projeto;
02/09/2019: Governo anuncia que cedeu em alguns pontos, mas não põe nada por escrito;
12/12/2019: Projeto volta a andar na Câmara, servidores fazem ato;
14/10/2020: Sindicato alerta servidores que Projeto voltou a andar;
21/10/2020: Servidores pressionam governo pela retirada do ataque;
23/10/2020: Governo diz que Projeto será “retirado da pauta”;
03/11/2020: Governo recua e diz que vai tirar Projeto da Câmara.